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Al Qaeda cresce na Síria contra rebeldes

Estratégia da Frente Nusra para tomar Bab al-Hawa ocorre após militantes tomarem cidades e vilas de grupos apoiados pelos países ocidentais na última semana

Frente Al-Nusra: nos últimos dias, militantes se reúnem em Sarmada, a 6km de Bab al-Hawa, diz ativista (Baraa al-Halabi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 14h11.

Beirute - Militantes da Al Qaeda se reuniram nos arredores de uma cidade da Síria na fronteira com a Turquia, no que pode ser uma tentativa de tomar uma região vital para os rebeldes apoiados pelo Ocidente, afirmam ativistas.

O movimento sublinha a fraqueza dos combatentes que os Estados Unidos acreditam ser uma força moderada em meio à guerra civil do país.

A possível estratégia da Frente Nusra, braço da organização terrorista, para tomar a passagem de Bab al-Hawa ocorre após seus militantes tomarem cidades e vilas das mãos dos grupos apoiados pelos países ocidentais na última semana.

Após os confrontos, relatos indicam que alguns dos guerreiros que contavam com o suporte financeiro norte-americano decidiram mudar de lado e juraram lealdade à Al Qaeda.

Nos últimos dias, os militantes da Frente Nusra se reúnem na cidade de Sarmada, ao norte da província de Idlib, a seis quilômetros de Bab al-Hawa, segundo Assad Kanjo, um ativista contrário ao governo que está na região.

Não há evidências de que o grupo Estado Islâmico, que já tomou um terço dos territórios do Iraque e da Síria, está envolvido na tentativa de tomar Bab al-Hawa.

Os dois grupos são rivais que já se enfrentaram em diversas ocasiões. A explicação mais provável para a reunião de tropas pela Frente Nusra é o desejo de controlar uma rota de suprimentos importante para rebeldes que lutam contra o governo do presidente sírio Bashar Assad.

A passagem de Bab al-Hawa é controlada por uma aliança rebelde conhecida como Frente Islâmica, e é rota para militantes apoiados pelo Ocidente e suprimentos de ajuda humanitária para moradores do norte da Síria.

Charles Lister, professor visitante do Brookings Doha Center, no entanto, acredita que os terroristas não irão atacar a passagem diretamente.

"O mais provável é que tentem consolidar sua influência na área ao redor de Bab al-Hawa", afirma.

Segundo ele, atacar a Frente Islâmica poderia criar novos inimigos e seria considerado algo desnecessário para o grupo. Fonte: Associated Press.

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Beirute - Militantes da Al Qaeda se reuniram nos arredores de uma cidade da Síria na fronteira com a Turquia, no que pode ser uma tentativa de tomar uma região vital para os rebeldes apoiados pelo Ocidente, afirmam ativistas.

O movimento sublinha a fraqueza dos combatentes que os Estados Unidos acreditam ser uma força moderada em meio à guerra civil do país.

A possível estratégia da Frente Nusra, braço da organização terrorista, para tomar a passagem de Bab al-Hawa ocorre após seus militantes tomarem cidades e vilas das mãos dos grupos apoiados pelos países ocidentais na última semana.

Após os confrontos, relatos indicam que alguns dos guerreiros que contavam com o suporte financeiro norte-americano decidiram mudar de lado e juraram lealdade à Al Qaeda.

Nos últimos dias, os militantes da Frente Nusra se reúnem na cidade de Sarmada, ao norte da província de Idlib, a seis quilômetros de Bab al-Hawa, segundo Assad Kanjo, um ativista contrário ao governo que está na região.

Não há evidências de que o grupo Estado Islâmico, que já tomou um terço dos territórios do Iraque e da Síria, está envolvido na tentativa de tomar Bab al-Hawa.

Os dois grupos são rivais que já se enfrentaram em diversas ocasiões. A explicação mais provável para a reunião de tropas pela Frente Nusra é o desejo de controlar uma rota de suprimentos importante para rebeldes que lutam contra o governo do presidente sírio Bashar Assad.

A passagem de Bab al-Hawa é controlada por uma aliança rebelde conhecida como Frente Islâmica, e é rota para militantes apoiados pelo Ocidente e suprimentos de ajuda humanitária para moradores do norte da Síria.

Charles Lister, professor visitante do Brookings Doha Center, no entanto, acredita que os terroristas não irão atacar a passagem diretamente.

"O mais provável é que tentem consolidar sua influência na área ao redor de Bab al-Hawa", afirma.

Segundo ele, atacar a Frente Islâmica poderia criar novos inimigos e seria considerado algo desnecessário para o grupo. Fonte: Associated Press.

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