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Ainda é preciso cautela com ação da Suzano, diz Deutsche Bank

Analistas reduziram o preço-alvo dos papéis da empresa em 37%

Em 12 meses, os papéis têm uma desvalorização de 61% (Lia Lubambo/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 12h22.

São Paulo – Os analistas do Deutsche Bank continuam a recomendar cautela com as ações da Suzano ( SUZB5 ) sob a iminência de uma oferta que pode diluir a participação dos minoritários na fabricante de papel e celulose. Josh Milberg e Luis Felipe Bresaola diminuíram o preço-alvo para os papéis de 8 reais para 5 reais. A recomendação é de manutenção.

“Apesar de as ações terem subido um pouco na semana passada a partir das recentes mínimas, ainda acumulam uma queda de 33% desde o anúncio da oferta”, explicam. Segundo eles, a diluição esperada justifica em grande parte essa queda. Em 12 meses, os papéis têm uma desvalorização de 61%.

“Acreditamos que o interesse dos investidores de longo prazo na oferta é pequeno, mas ela pode ser usada como oportunidade para os vendidos a descoberto fecharem posições. Em nossa visão, esse pequeno interesse é uma resposta para, entre outros fatores, a falta de um aumento nos padrões de governança com a oferta, e que ela sozinha não irá resolver o problema de alavancagem da Suzano”, ressaltam.

Segundo dados da Bloomberg, a Suzano e a concorrente Fibria ( FIBR3 ) sofreram cortes maiores do que qualquer outra empresa brasileira em suas estimativas de resultados. As reduções vieram depois que o setor inaugurou fábricas ao mesmo tempo em que a demanda externa se enfraqueceu.

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“Apesar de as ações terem subido um pouco na semana passada a partir das recentes mínimas, ainda acumulam uma queda de 33% desde o anúncio da oferta”, explicam. Segundo eles, a diluição esperada justifica em grande parte essa queda. Em 12 meses, os papéis têm uma desvalorização de 61%.

“Acreditamos que o interesse dos investidores de longo prazo na oferta é pequeno, mas ela pode ser usada como oportunidade para os vendidos a descoberto fecharem posições. Em nossa visão, esse pequeno interesse é uma resposta para, entre outros fatores, a falta de um aumento nos padrões de governança com a oferta, e que ela sozinha não irá resolver o problema de alavancagem da Suzano”, ressaltam.

Segundo dados da Bloomberg, a Suzano e a concorrente Fibria ( FIBR3 ) sofreram cortes maiores do que qualquer outra empresa brasileira em suas estimativas de resultados. As reduções vieram depois que o setor inaugurou fábricas ao mesmo tempo em que a demanda externa se enfraqueceu.

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