Acordo na Oi; Usiminas cai 10%…
Bolsa mais consciente O Ibovespa caiu 1,98% nesta segunda-feira. Conforme previsto por analistas, com o noticiário político mais fraco, os investidores ficam mais atentos aos balanços das companhias e aos movimentos no exterior. Segundo analistas, o índice seguiu o movimento das bolsas no exterior. A queda do minério de ferro fez ações de siderúrgicas e […]
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2016 às 18h46.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.
Bolsa mais consciente
O Ibovespa caiu 1,98% nesta segunda-feira. Conforme previsto por analistas, com o noticiário político mais fraco, os investidores ficam mais atentos aos balanços das companhias e aos movimentos no exterior. Segundo analistas, o índice seguiu o movimento das bolsas no exterior. A queda do minério de ferro fez ações de siderúrgicas e mineradoras caírem. Os papéis ordinários da siderúrgica CSN fecharam o dia com baixa de 9% e os preferenciais da Vale caíram 7,5%.
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Oi anuncia acordo
A companhia telefônica Oi anunciou nesta segunda-feira um acordo com o banco Moelis & Company, que assessora um grupo de titulares de dívidas da Oi. O acordo é o passo inicial para discussões sobre a reestruturação de dívidas da companhia. A Oi tem uma dívida de quase 55 bilhões de reais. Desse montante, 35 bilhões são de investidores que compraram os títulos de dívida no exterior. Nesta segunda, as ações ordinárias da Oi subiram 9,7%; e as preferenciais, 20,6%. Mesmo com a alta de hoje, os papéis acumulam perdas de mais de 40% no ano.
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Mais um prejuízo na Usiminas
As ações da siderúrgica Usiminas caíram 10% nesta segunda-feira. Antes da abertura do mercado, a companhia divulgou um prejuízo de 151 milhões de reais no primeiro trimestre de 2016. A perda é quase 36% menor do que o prejuízo do mesmo período do ano passado e dez vezes menor do que o registrado no último trimestre de 2015. Apesar do resultado, as vendas de aço da empresa no país caíram 25% neste ano. Em relatório, a companhia afirma que a queda na venda de aço é reflexo da estagnação do mercado doméstico. Já a dívida líquida da companhia cresceu 26% em um ano e atingiu 5,6 bilhões de reais em março.
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Dívida cresce
A Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 2,38% em março em comparação com fevereiro. De um mês para o outro, subiu de 2,819 trilhões para 2,886 trilhões de reais. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional, a queda aconteceu principalmente por causa da emissão de títulos pelo governo no valor de 45 bilhões de reais.
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Conta digital
O Conselho Monetário Nacional autorizou nesta segunda-feira as instituições financeiras a abrir e fechar contas sem que haja contato presencial com os clientes. Silvia Marques, chefe do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central, afirmou que a norma prevê a utilização de tecnologia para evitar fraudes, dando como exemplo o uso de certificação eletrônica e de ferramentas de reconhecimento de voz e imagem.
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O país do cheque sem fundo
A proporção de cheques devolvidos por falta de fundos foi de 2,66% em março deste ano. O nível foi o maior já registrado desde 1991. Em fevereiro, as devoluções foram de 2,27%. Na análise dos economistas da Serasa Experian, o aumento se deve “à inflação elevada, pressionada pelos alimentos, e ao aprofundamento da recessão econômica, impulsionando o desemprego para 10%”.