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Ações europeias fecham quase estáveis e Itália avança

A bolsa espanhola também registrou alta


	Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, recuou 0,06 por cento
 (Lionel Healing/Stringer)

Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, recuou 0,06 por cento (Lionel Healing/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 16h00.

Londres - As ações europeias fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira, num momento em que os Estados Unidos e a Rússia planejam negociações para aliviar as tensões com a Ucrânia, enquanto as bolsas espanhola e italiana tiveram desempenho superior a seus pares devido a novos sinais de que suas economias estão ganhando fôlego.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, recuou 0,06 por cento, a 1.343 pontos.

O índice de blue-chips da zona do euro Euro STOXX 50 fechou com variação negativa de 0,01 por cento, a 3.135 pontos, mas os mercados espanhol e italiano --classificados como "periferia" por muitos investidores, em comparação com o "centro" de Alemanha e França-- tiveram performance melhor.

As bolsas de Milão e Madri subiram após os Índices Gerentes de Compras (PMIs, na sigla em inglês) para Itália e Espanha virem acima das expectativas e superarem a marca de 50, que separa crescimento de contração.

O papel do terceiro maior banco da Itália, Monte dei Paschi di Siena, também saltou quase 20 por cento.

Analistas dizem que especulação sobre novas medidas do Banco Central Europeu na quinta-feira para impulsionar a economia da região e afastar a ameaça de inflação ultra-baixa também amparou as ações europeias.

A gestora de fundos acionários europeus do Royal London Asset Management, Andrea Williams, apoiou ações italianas e espanholas como a operadora italiana de aeroportos e rodovias Atlantia, a operadora elétrica espanhola Red Electrica e o grupo petroleiro espanhol Repson.

"Não temos muita exposição à periferia mas consigo ver que suas economias estão melhorando", disse ela.

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