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Ações da Brasil Pharma desabam com pedido de recuperação judicial

Grupo foi criado para consolidar compras de redes de drogarias regionais, mas teve problemas de integração

 (Philippe Huguen/AFP)

(Philippe Huguen/AFP)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 10 de janeiro de 2018 às 12h25.

Última atualização em 10 de janeiro de 2018 às 18h32.

São Paulo -- As ações da Brasil Pharma, que é dona das redes Rosário, Farmais, Big Ben e Sant'ana, desabam nesta quarta-feira após o pedido de recuperação judicial da companhia. Os ativos fecharam o pregão desta quarta-feira em queda de 4,66%, cotados a 3,48 reais. Pouco antes, às 17h40, os papeís ordinários da empresa caíam 6,03%, negociados a 3,43 reais. Na mínima do dia, recuaram 15,07%.

A negociação das ações começou mais tarde, por volta das 12h, devido a uma decisão da B3, que aguardava o envio da documentação do processo.

O pedido

O grupo foi criado como um veículo para consolidar compras de redes de drogarias regionais, mas teve problemas de integração e passou por disputas entre acionistas, além de ter dívida elevada. Ele é atualmente controlado pelo Stigma II da norte-americana Lyon Capital.

“Durante a recuperação judicial o grupo Brasil Pharma, a companhia, suas subsidiárias, controladas e demais empresas do grupo concentrarão seus máximos e melhores esforços para preservar suas atividades comerciais e operacionais e assim cumprir com seus compromissos e obrigações”, disse a empresa.

A empresa informou ainda que “até o presente momento” permanecem inalteradas as informações relacionadas à oferta pública de aquisição das ações (OPA) para a saída da empresa do segmento de especial de listagem no Novo Mercado.

A companhia decidiu deixar o segmento especial em novembro, alegando não ter conseguido cumprir patamar mínimo de ações em circulação no mercado.

 

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