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Ações chinesas fecham em alta, ajudadas por imobiliárias

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,38 por cento


	Ações asiáticas: o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,38 por cento
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Ações asiáticas: o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,38 por cento (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 07h16.

Xangai/Tóquio - As ações chinesas se recuperaram da mínima intradia de 13 meses mais cedo nesta segunda-feira e fecharam em alta, lideradas pela forte recuperação do índice ChiNext, enquanto no restante do continente as ações caíram ao menor nível desde 2011 após dados fracos dos Estados Unidos e a queda do petróleo aumentarem ainda mais as preocupações com uma retração econômica global.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,38 por cento, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,47 por cento.

O índice ChiNext saltou 3,2 por cento, enquanto as ações de companhias imobiliárias se recuperaram das perdas iniciais e subiram 0,4 por cento, após dados mostrarem que os preços das propriedades na China continuaram a subir em dezembro de 2015, dando sinais de melhora no mercado imobiliário.

O petróleo encarava nova pressão após as sanções internacionais contra o Irã serem suspensas no fim de semana, permitindo que Teerã retorne a um mercado de petróleo já com excesso de oferta.

Às 7:16 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,71 por cento, a seu menor nível desde 2011.

No Japão, o índice Nikkei chegou a cair 2,8 por cento tocando sua mínima de um ano, mas fechou com desvalorização de 1,12 por cento.

O índice já perdeu cerca de 20 por cento em relação ao pico atingido em junho, se enquadrando em uma definição comum de mercado pessimista.

"Estamos entrando em um estágio onde precisamos considerar o risco de recessão da economia global", disse o estrategista-chefe de renda fixa do SMBC Nikko Securities, Chotaro Morita.

Uma queda inesperada nas vendas do varejo e o terceiro mês seguido de recuo na produção industrial em dezembro dos Estados Unidos adicionaram mais uma indicação de que o crescimento econômico do país freou com força no quarto trimestre.

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