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‘Acionistas da Vale não devem ter expectativas de retorno em 2012’, diz HSBC

Analista reduz recomendação e o preço-alvo para as ações preferenciais da mineradora

"Acreditamos que a empresa pode enfrentar dificuldades para superar o índice de referência e seus pares globais no curto prazo", diz analista (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 16h52.

São Paulo – As ações da Vale podem não apresentar uma recuperação em 2011 após a queda de 20% do ano passado e nem registrar uma distribuição de dividendos do mesmo nível, avalia a equipe de análise do HSBC em um relatório publicado nesta terça-feira.

“Em nossa opinião, o ciclo de investimentos da Vale e a moderação dos preços de commodities provavelmente significam que os acionistas não devem ter expectativas de retorno de capital semelhante a 2011 (dividend yield de 10%), e sim de um número mais realista de 4,5%”, ressalta o analista Jonathan Brandt, que assina o documento.

A recomendação para os papéis preferenciais de classe A ( VALE5 ) foi rebaixada de alocação acima da média (overweight) para neutra. O preço-alvo caiu de 54,50 reais para 48,50 reais, o que representa um potencial de valorização de 22% em relação ao fechamento de ontem.

“Como a Vale ainda está em meio a um ciclo agressivo de investimentos, apesar de nossa convicção de que a maior parte dos projetos de minério de ferro vale seu custo de capital, acreditamos que a empresa pode enfrentar dificuldades para superar o índice de referência e seus pares globais no curto prazo”, afirma o analista.

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São Paulo – As ações da Vale podem não apresentar uma recuperação em 2011 após a queda de 20% do ano passado e nem registrar uma distribuição de dividendos do mesmo nível, avalia a equipe de análise do HSBC em um relatório publicado nesta terça-feira.

“Em nossa opinião, o ciclo de investimentos da Vale e a moderação dos preços de commodities provavelmente significam que os acionistas não devem ter expectativas de retorno de capital semelhante a 2011 (dividend yield de 10%), e sim de um número mais realista de 4,5%”, ressalta o analista Jonathan Brandt, que assina o documento.

A recomendação para os papéis preferenciais de classe A ( VALE5 ) foi rebaixada de alocação acima da média (overweight) para neutra. O preço-alvo caiu de 54,50 reais para 48,50 reais, o que representa um potencial de valorização de 22% em relação ao fechamento de ontem.

“Como a Vale ainda está em meio a um ciclo agressivo de investimentos, apesar de nossa convicção de que a maior parte dos projetos de minério de ferro vale seu custo de capital, acreditamos que a empresa pode enfrentar dificuldades para superar o índice de referência e seus pares globais no curto prazo”, afirma o analista.

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