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Ação da Vale luta para brilhar na bolsa em novo cenário, avalia Citi

Desconexão dos investimentos relativamente ao crescimento é a preocupação principal

Banco reduziu o preço-alvo às ações ordinárias de 61,12 reais para 49,66 reais (Gianluigi Guercia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 16h11.

São Paulo – A ação da Vale ainda é a preferida entre as exportadoras de commodities no Brasil, mas precisa lutar para brilhar na bolsa no longo prazo, avalia a Citi Corretore em um relatório publicado nesta quinta-feira. Os papéis ordinários da Vale ( VALE3 ) acumulam uma valorização de 1% no ano, enquanto os preferenciais de classe A ( VALE5 ) avançam 2,7%. O Ibovespa apresenta uma queda de 2%.

“Não vemos boa razão para recorrer aos nomes de qualidade mais baixa em minério de ferro, aço e celulose, considerando as incertezas macro globais”, ressaltam os analistas Fernando Siqueira e Hugo Rosa, que assinam a análise. Segundo eles, o principal obstáculo para Vale é a desconexão entre investimentos e crescimento, em nossa visão.

Estimativas

“Estamos preocupados, especificamente, com a geração limitada de fluxo de caixa e ao limitado crescimento dos lucros de 2012 a 2016”, dizem. Tal fato pode limitar o potencial de valorização das ações no curto prazo, explica o Citi. Com isso, o banco reduziu o preço-alvo às ações ordinárias de 61,12 reais para 49,66 reais. A recomendação continua em compra.

“A Vale pode gerar upside no valor de seus ativos de duas maneiras: reduzir os investimentos que não gerarão crescimento e/ou aumentar o valor nos ativos que não são relacionados a minério de ferro (para os quais calculamos em cerca de 50% o valor patrimonial)”, destacam Siqueira e Rosa.

A mineradora estima gastar cerca de 90 bilhões de dólares com projetos já conhecidos nos próximos cinco anos - o maior orçamento na história da indústria de mineração. “Entretanto, apenas 30% desse montante está sendo direcionado para projetos com retornos elevados, em nossa visão. O restante vai para projetos com retornos mais baixos, projetos para sustentar o crescimento, manutenção e pesquisa & desenvolvimento”, finaliza o Citi.

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“Não vemos boa razão para recorrer aos nomes de qualidade mais baixa em minério de ferro, aço e celulose, considerando as incertezas macro globais”, ressaltam os analistas Fernando Siqueira e Hugo Rosa, que assinam a análise. Segundo eles, o principal obstáculo para Vale é a desconexão entre investimentos e crescimento, em nossa visão.

Estimativas

“Estamos preocupados, especificamente, com a geração limitada de fluxo de caixa e ao limitado crescimento dos lucros de 2012 a 2016”, dizem. Tal fato pode limitar o potencial de valorização das ações no curto prazo, explica o Citi. Com isso, o banco reduziu o preço-alvo às ações ordinárias de 61,12 reais para 49,66 reais. A recomendação continua em compra.

“A Vale pode gerar upside no valor de seus ativos de duas maneiras: reduzir os investimentos que não gerarão crescimento e/ou aumentar o valor nos ativos que não são relacionados a minério de ferro (para os quais calculamos em cerca de 50% o valor patrimonial)”, destacam Siqueira e Rosa.

A mineradora estima gastar cerca de 90 bilhões de dólares com projetos já conhecidos nos próximos cinco anos - o maior orçamento na história da indústria de mineração. “Entretanto, apenas 30% desse montante está sendo direcionado para projetos com retornos elevados, em nossa visão. O restante vai para projetos com retornos mais baixos, projetos para sustentar o crescimento, manutenção e pesquisa & desenvolvimento”, finaliza o Citi.

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