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Ação da Arezzo pode ganhar com ida para novas classes sociais, diz Planner

Segundo analista, modelo de negócios da companhia é atrativo e deve beneficiar os papéis da empresa até o fim de 2011

Estreia da Arezzo na BM&FBovespa. Preço-alvo foi estabelecido em R$ 30,15 por analista da Planner em início de cobertura das ações (Marcel Salim/EXAME.com)

Estreia da Arezzo na BM&FBovespa. Preço-alvo foi estabelecido em R$ 30,15 por analista da Planner em início de cobertura das ações (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 16h12.

São Paulo – Qual mulher não gosta de sapatos? É com esse questionamento que a equipe de pesquisa da corretora Planner inicia a cobertura das ações da fabricante de calçados Arezzo (ARZZ3), destacando a força do posicionamento das marcas da companhia e a “premiada” estrutura de franquias, além da “qualidade de sua administração”.

Em relatório, o analista Francisco Ferrazzi Kops atribuiu um preço-alvo inicial de 30,15 reais para a companhia até dezembro de 2011, o que representa um potencial de valorização de 16% frente à cotação de 25,99 reais vista no fechamento do pregão de ontem (31). A recomendação é de compra.

Na opinião de Kops, a Arezzo é uma desenvolvedora de produtos, e terceiriza grande parte de sua produção e de suas vendas, conseguindo desta forma crescer sem a necessidade de muitos investimentos.

“Isto proporciona à empresa uma rentabilidade superior à maioria das empresas varejistas, o que é importante principalmente em um ambiente de juros altos como é o Brasil hoje”, destacou o analista.

De acordo com a Planner, a Arezzo pode expandir seu público além das classes A e B, chegando também até a população de classe média, principalmente por meio de compras parceladas.

“Levando em conta a recente capitalização devido ao IPO, a empresa possui fôlego para maiores investimentos em capital de giro e prazos de pagamento, possibilitando às suas lojas maiores ofertas de prazo e parcelas”, destaca Kops.

Embora as ações da empresa tenham se valorizado mais de 28% em relação ao preço de IPO, o analista acredita que os papéis ainda podem se valorizar neste ano, isso porque o modelo de negócios da empresa possui pontos positivos mais fortes, o que deixa os investidores mais otimistas em relação ao investimento.

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