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Copom reduz juros; Bolsa -0,43%…

Juros: 14% O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa de juros do país para 14%, ante os 14,25% em vigor. “O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias”, informa o comunicado da […]

GAFISA: construtora divulgou prévia positiva dos resultados, possivelmente de olho na IPO da Tenda, braço de imóveis econômicos da empresa / Exame.com
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 17h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h58.

Juros: 14%

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa de juros do país para 14%, ante os 14,25% em vigor. “O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias”, informa o comunicado da decisão. Nele, o Copom destaca que o conjunto dos indicadores divulgados recentemente sugere que a atividade econômica do país ainda está abaixo do esperado e que, no âmbito externo, incertezas sobre o crescimento da economia global persistem. Apesar disso, o comunicado relata que a inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado. Para que a redução dos juros continue, o Copom destaca dois fatores: que os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica retomem a trajetória de desinflação e que o ritmo de aprovação dos ajustes econômicos contribuam para a convergência da inflação para a meta.

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Riscos para a inflação

O documento do Copom afirma ainda que o Comitê identificou riscos domésticos para a meta da inflação, de 4,5%. “O processo de aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia é longo e envolve incertezas”, diz o relatório. Além disso, o documento relata que há sinais de pausa no processo de desinflação dos componentes do IPCA mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, “o que pode sinalizar convergência mais lenta da inflação à meta”. Do lado positivo, o Copom afirma que o nível de ociosidade na economia pode produzir desinflação mais rápida do que a refletida em suas projeções.

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Bolsa: primeira baixa da semana

Em um pregão de altas e baixas, o Ibovespa fechou em queda pela primeira vez na semana, caindo 0,43% aos 63.505 pontos. As maiores altas do dia foram dos papéis da própria BM&FBovespa, 2,24%, que aguarda o julgamento de um processo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, sobre uma multa de 1,1 bilhão que a empresa deveria ao fisco por irregularidades à época da fusão. As ações da locadora de automóveis Localiza subiram 1,76% na expectativa dos resultados da companhia na quinta-feira. As educacionais continuam subindo com a notícia da aprovação no congresso dos recursos do FIES, com destaque para a Kroton teve aumento de 1,93%. O Cade aprovou a venda da rede de gasodutos do sudeste da Petrobras à incorporadora Brookfield. As ações da petroleira subiram 1,15%.

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Menos serviços

O setor de serviços voltou a cair no Brasil na medição de agosto, com uma queda de 1,6% no volume de vendas na comparação com o mês anterior. É o pior resultado para o mês desde 2012, quando o IBGE iniciou as medições. Em julho e junho, os resultados do setor de serviços haviam sido positivos, com alta de 0,7% em julho e 0,3% em junho. Na comparação com agosto do ano anterior, a queda de vendas do setor foi de 3,9%.

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Negócios da Cosan

A empresa que administra os negócios de terra do conglomerado sucroalcooleiro Cosan, a Radar, teve sua venda ao fundo Mansilla aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica Cade. O valor da negociação é de 1,06 bilhão de reais. A Mansilla, que já era acionista da Cosan, é um veículo de investimento dos fundos de pensão de professores americanos. Em comunicado a Cosan informou que continuará detentora da maioria das ações ordinárias da Radar, embora a participação financeira da Mansilla se eleve a 97%. As ações da Cosan tiveram a pior queda do dia no Ibovespa, 3,88%.

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De olho na Oi

O presidente da telefônica América Móvil no Brasil, José Felix, disse que o grupo tem interesse em adquirir ativos da operadora Oi, que passa por um processo de recuperação judicial. Felix disse que não tem interesse em fazer aportes gigantescos na companhia e tornar a América Móvil, que já detém a Claro e a NET no Brasil, em um sócio-controlador da Oi, mas sim em comprar ativos pontuais. O presidente da operadora Tim, Stefano De Angelis, disse que não pretende se manter perto da Oi, pois a companhia “tem problemas não-setoriais envolvidos no processo de recuperação”. Segundo ele, o foco da Tim atualmente é trabalhar na retomada de operações e no crescimento orgânico. As ações preferenciais da Oi fecharam o dia em queda de 2,14%.

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Tenda na área

O banco BTG Pactual recomendou a compra de ações da construtora Gafisa, após a companhia divulgar a prévia dos resultados do terceiro trimestre, provavelmente para impulsionar o IPO da Tenda, braço da construtora que trabalha com imóveis econômicos. No terceiro trimestre, os lançamentos de novos projetos somaram 736,4 milhões de reais, 21,3% a mais do que no mesmo trimestre do ano passado. O conselho de administração da Gafisa já havia anunciado a contratação de bancos para uma avaliação de uma IPO da Tenda. As ações da Gafisa, fora do Ibovespa, subiram 6,23%.

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