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10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

IPO do BTG Pactual poderá movimentar até R$ 4,1 bi; CVM descarta necessidade de OPA na Usiminas

André Esteves, controlador do BTG Pactual (Germano Lüders/EXAME.com)

André Esteves, controlador do BTG Pactual (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 09h19.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - IPO do BTG Pactual poderá movimentar até R$ 4,1 bi. A aguardada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, poderá movimentar de 2,6 bilhões a 4,1 bilhões de reais. Segundo prospecto publicado em jornal nesta terça-feira, a instituição colocará inicialmente 90 milhões de units -sendo 72 milhões de títulos novos em oferta primária e 18 milhões de papéis existentes em operação secundária.

2 - CVM descarta necessidade de OPA na Usiminas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu que as operações de compra e venda de ações na Usiminas (USIM3, USIM5) no fim do ano passado não resultaram em modificação na predominância dentro do bloco de controle ou na criação de novo grupo de controle. Assim, o regulador afasta em sua análise a necessidade de a siderúrgica realizar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA).

3 - Petrobras diz que pode ser responsabilizada por danos do vazamento da Chevron. A Petrobras (PETR3, PETR4) informou que pode ser responsabilizada por parte dos danos causados pelo vazamento de petróleo no Campo de Frade ocorrido em novembro passado durante operações da petroleira americana Chevron, na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro. Em relatório enviado na segunda-feira à Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC, na sigla em inglês), a empresa avisa aos acionistas que pode ter que pagar até 30% da multa a ser aplicada à Chevron pelos prejuízos ambientais e sociais na região.

4 - Rede Energia quer negociação sobre bônus perpétuos. O Grupo Rede Energia informou sua intenção de iniciar negociações com os titulares de bônus perpétuos emitidos pela companhia como parte de uma possível reestruturação financeira de sua dívida, de acordo com fato relevante enviado ao mercado na segunda-feira. "A companhia pediu aos detentores de títulos perpétuos a formarem um comitê para representar seus interesses coletivos", disse a empresa, acrescentando que pretende engajar-se em negociações com foco em uma eventual reestruturação da companhia.

5 - S&P põe rating da Camargo Corrêa em observação negativa. A Standard & Poor's colocou o rating BB de crédito corporativo da Camargo Corrêa (CCMI3) em observação para possível rebaixamento. A agência também colocou em observação para possível rebaixamento o rating da subsidiária InterCement Brasil SA e o da Loma Negra, cuja dívida é garantida pela InterCement.


6 - GOL reduz quadro de pessoal em 205 empregados. A GOL Linhas Aéreas (GOLL4) anunciou na segunda-feira que foram efetivadas 131 demissões de funcionários, o que garante à companhia "um quadro de tripulantes condizente com as necessidades operacionais", segundo comunicado da companhia. Somando as 46 adesões à licença não remunerada e os 238 pedidos voluntários de desligamento nas últimas semanas, o quadro da empresa está sendo reduzido em 205 pessoas.

7 - Gafisa despenca na bolsa com esqueletos da Tenda. As ações da Gafisa (GFSA3) despencaram na segunda-feira após a empresa apresentar um prejuízo líquido de 1,093 bilhão de reais em 2011. O balanço divulgado no domingo não foi auditado e a apresentação dos números finais deverá ser realizada até o dia 9 de abril. A construtora e incorporadora disse no comunicado que chegou aos resultados após uma “profunda análise dos impactos econômicos das mudanças estratégicas adotadas e da revisão orçamentaria requerida”. Os resultados têm sido afetados pelas operações no segmento de baixa renda sob a marca Tenda, adquirida no final de 2008. Segundo Duilio Calciolari, que assumiu o comando em julho do ano passado, a regra agora é só lançar empreendimentos com um processo mais “adequado”.

8 - Autoridades do Fed preferem cautela a falar sobre mais estímulos.
Formuladores de política monetária do Federal Reserve (banco central norte-americano) sinalizaram na segunda-feira pouco apetite pela adoção de mais medidas para estimular o crescimento da economia norte-americana, que ganha força de forma gradual.

9 - Apple poderá valer US$ 1 trilhão em breve, diz analista. A trajetória de alta das ações da Apple (AAPL) parece estar longe de acabar. O caminho, pelo menos segundo o analista Brian White da Topeka Capital Markets, ainda reserva mais uns 400 dólares para quem possui os papéis da empresa mais valiosa do mundo. Ele foi o primeiro analista a estimar um valor acima de 1 mil dólares para as ações. A projeção corresponde a um potencial de valorização de 61,8% sobre o valor atual.

10 - Aquila venderá fatias em minas que têm Vale como sócia. A Aquila Resources planeja vender participações em duas minas de carvão na Austrália nas quais é sócia da Vale para ajudar a financiar um projeto de minério de ferro no distrito australiano de Pilbara, como parte dos esforços de se tornar uma das dez maiores produtoras do mundo. Sob a gestão do presidente do conselho, Tony Poli, um ex-contador que fez bilhões de dólares com o boom da mineração na Austrália, a Aquila aceitou vender os 50 por cento que tinha na mina de carvão Isaac Plains por 430 milhões de dólares australianos (447 milhões de dólares) à Ocean Coal Mining, subsidiária da Sumitomo.

Bônus 1: Corretoras formam consórcio para ativar IPOs de menor tamanho.

Bônus 2: A turbulência da GOL na bolsa.

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