10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira
Europa e índices futuros nos EUA apontam alta, seguindo avanço das commodities. Na China, mercados caem por receio de que medidas contra inflação vão desaquecer economia
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2011 às 09h10.
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:
1 – Agenda: dados na Europa e índice de atividade nos EUA. O instituto IFO, na Alemanha, divulga o índice de confiança nos negócios de maio. A agência de estatísticas europeia divulga os pedidos à indústria da Zona do Euro. Ainda na agenda externa, saem as vendas de moradias novas nos Estados Unidos e o escritório regional de Richmond do Federal Reserve divulga o índice de atividade das manufaturas. No Brasil, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, abre o “Seminário sobre Novas Regras de Cartões de Crédito”, na sede do Banco Central, em Brasília, às 9h30.
Temporada de Resultados| No calendário corporativo americano, a TiVo divulga balanço. No Reino Unido, a Marks & Spencer Group veicula seus números. No Brasil, não estão previstos resultados que possam ter impacto no mercado.
2 – Mercados: commodities reagem; S&P revisa Brasil e Petrobras. As commodities sobem e recuperam parte das perdas de ontem após os bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley preverem valorização dos produtos básicos. Bolsas avançam, enquanto o euro registra alta com indicador de confiança na Alemanha e promessas da Grécia de privatizar e cortar gastos. Dados nos Estados Unidos são destaque hoje.
3 – S&P eleva perspectiva da dívida brasileira para positivo. A Standard & Poor’s elevou a perspectiva da dívida brasileira em moeda estrangeira citando o fortalecimento das expectativas de crescimento econômico de longo prazo do País. A agência de risco, que classifica o Brasil como BBB-, a mais baixa nota no grau de investimento, disse que o governo brasileiro “reafirmou seu compromisso em apoiar os recentes ganhos macroeconômicos ao continuar ajustando suas políticas fiscal, monetária e de crédito”.
4 – Petrobras tem perspectiva de rating elevada pela S&P. A perspectiva da Petrobras também foi elevada de estável para positiva pela Standard & Poor’s, que confirmou a nota de BBB- da estatal brasileira, segundo comunicado divulgado ontem e citado pela Bloomberg.
5 – Captações corporativas acima de US$ 1 bilhão se multiplicam por nove. O tamanho das captações externas está crescendo. O Banco do Brasil e a Marfrig Alimentos estão entre as empresas brasileiras que levaram o valor médio das ofertas de dívida no mercado internacional para um recorde. O valor médio das emissões de títulos em dólar subiu 85% nos últimos dois anos, para 577 milhões de dólares, o mais alto desde que a Bloomberg começou a compilar os dados em 1999. Nos Estados Unidos, o tamanho médio das captações corporativas diminuiu 19% no período, para 585 milhões de dólares.
6 – PetroRecôncavo entra com pedido de análise para IPO na CVM. A PetroRecôncavo entrou hoje com um pedido de análise de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) primária e secundária na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A PetroSantander, uma das principais acionistas da empresa, venderá ações na oferta secundária. O fundo Opportunity Holding FIP e a Perbras – Empresa Brasileira de Perfurações também estão entre os controladores.
7 – Roger Agnelli pode virar sócio de André Esteves no BTG Pactual. O executivo Roger Agnelli, que acaba de deixar o comando da Vale, deverá voltar ao mercado em breve. E em grande estilo. Comenta-se que ele está no centro de uma negociação que deverá unir o BTG Pactual, de André Esteves, com o Bradesco. A ideia é que Agnelli entre de sócio no BTG, informa a Isto É Dinheiro. Com isso, ele pavimentaria o caminho para a união do BTG com o banco de Lázaro Brandão. O BTG cumpriria papel semelhante ao desempenhado pelo BBA na estrutura do Itaú Unibanco.
8 – BM&FBovespa planeja unificar sistemas de garantias, diz jornal. Uma aguardada revolução no sistema de garantias da BM&FBovespa deve liberar ao menos R$ 30 bilhões hoje depositados por corretoras, bancos e empresas, informa reportagem do Valor Econômico. A bolsa vai unificar suas quatro câmaras de liquidação e compensação em um único e novo sistema de risco que permitirá a redução de garantias depositadas nos seus mercados, hoje de 150 bilhões de reais, em no mínimo 20%, diz o diretor de administração de risco, Luis Antônio Barron Guerra Vicente. "Pode ser muito mais", afirma.
9 – Oi pagará R$ 1,5 bilhão a acionistas da Brasil Telecom. A Telemar Participações divulgou comunicado propondo a reorganização societária das empresas do grupo, dando origem a apenas uma companhia com dois tipos de ações negociados na bolsa brasileira. A Brasil Telecom passará a ser denominada Oi. Ainda segundo o documento, os acionistas da Brasil Telecom deverão receber 1,5 bilhão de reais em bonificação como parte do plano de reestruturação societária da Telemar.
10 – Como investir nas empresas mais rentáveis da bolsa. A pedido de EXAME.com, a consultoria Austin Rating avaliou a rentabilidade de todas as empresas abertas do país. Considerando apenas os 100 papéis mais líquidos da Bovespa (aqueles incluídos no índice IBr-X), as 10 mais rentáveis são: Cielo, Redecard, Souza Cruz, Natura, Lojas Americanas, Hering, AES Tietê, Eletropaulo, Ecorodovias e CSN.
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:
1 – Agenda: dados na Europa e índice de atividade nos EUA. O instituto IFO, na Alemanha, divulga o índice de confiança nos negócios de maio. A agência de estatísticas europeia divulga os pedidos à indústria da Zona do Euro. Ainda na agenda externa, saem as vendas de moradias novas nos Estados Unidos e o escritório regional de Richmond do Federal Reserve divulga o índice de atividade das manufaturas. No Brasil, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, abre o “Seminário sobre Novas Regras de Cartões de Crédito”, na sede do Banco Central, em Brasília, às 9h30.
Temporada de Resultados| No calendário corporativo americano, a TiVo divulga balanço. No Reino Unido, a Marks & Spencer Group veicula seus números. No Brasil, não estão previstos resultados que possam ter impacto no mercado.
2 – Mercados: commodities reagem; S&P revisa Brasil e Petrobras. As commodities sobem e recuperam parte das perdas de ontem após os bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley preverem valorização dos produtos básicos. Bolsas avançam, enquanto o euro registra alta com indicador de confiança na Alemanha e promessas da Grécia de privatizar e cortar gastos. Dados nos Estados Unidos são destaque hoje.
3 – S&P eleva perspectiva da dívida brasileira para positivo. A Standard & Poor’s elevou a perspectiva da dívida brasileira em moeda estrangeira citando o fortalecimento das expectativas de crescimento econômico de longo prazo do País. A agência de risco, que classifica o Brasil como BBB-, a mais baixa nota no grau de investimento, disse que o governo brasileiro “reafirmou seu compromisso em apoiar os recentes ganhos macroeconômicos ao continuar ajustando suas políticas fiscal, monetária e de crédito”.
4 – Petrobras tem perspectiva de rating elevada pela S&P. A perspectiva da Petrobras também foi elevada de estável para positiva pela Standard & Poor’s, que confirmou a nota de BBB- da estatal brasileira, segundo comunicado divulgado ontem e citado pela Bloomberg.
5 – Captações corporativas acima de US$ 1 bilhão se multiplicam por nove. O tamanho das captações externas está crescendo. O Banco do Brasil e a Marfrig Alimentos estão entre as empresas brasileiras que levaram o valor médio das ofertas de dívida no mercado internacional para um recorde. O valor médio das emissões de títulos em dólar subiu 85% nos últimos dois anos, para 577 milhões de dólares, o mais alto desde que a Bloomberg começou a compilar os dados em 1999. Nos Estados Unidos, o tamanho médio das captações corporativas diminuiu 19% no período, para 585 milhões de dólares.
6 – PetroRecôncavo entra com pedido de análise para IPO na CVM. A PetroRecôncavo entrou hoje com um pedido de análise de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) primária e secundária na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A PetroSantander, uma das principais acionistas da empresa, venderá ações na oferta secundária. O fundo Opportunity Holding FIP e a Perbras – Empresa Brasileira de Perfurações também estão entre os controladores.
7 – Roger Agnelli pode virar sócio de André Esteves no BTG Pactual. O executivo Roger Agnelli, que acaba de deixar o comando da Vale, deverá voltar ao mercado em breve. E em grande estilo. Comenta-se que ele está no centro de uma negociação que deverá unir o BTG Pactual, de André Esteves, com o Bradesco. A ideia é que Agnelli entre de sócio no BTG, informa a Isto É Dinheiro. Com isso, ele pavimentaria o caminho para a união do BTG com o banco de Lázaro Brandão. O BTG cumpriria papel semelhante ao desempenhado pelo BBA na estrutura do Itaú Unibanco.
8 – BM&FBovespa planeja unificar sistemas de garantias, diz jornal. Uma aguardada revolução no sistema de garantias da BM&FBovespa deve liberar ao menos R$ 30 bilhões hoje depositados por corretoras, bancos e empresas, informa reportagem do Valor Econômico. A bolsa vai unificar suas quatro câmaras de liquidação e compensação em um único e novo sistema de risco que permitirá a redução de garantias depositadas nos seus mercados, hoje de 150 bilhões de reais, em no mínimo 20%, diz o diretor de administração de risco, Luis Antônio Barron Guerra Vicente. "Pode ser muito mais", afirma.
9 – Oi pagará R$ 1,5 bilhão a acionistas da Brasil Telecom. A Telemar Participações divulgou comunicado propondo a reorganização societária das empresas do grupo, dando origem a apenas uma companhia com dois tipos de ações negociados na bolsa brasileira. A Brasil Telecom passará a ser denominada Oi. Ainda segundo o documento, os acionistas da Brasil Telecom deverão receber 1,5 bilhão de reais em bonificação como parte do plano de reestruturação societária da Telemar.
10 – Como investir nas empresas mais rentáveis da bolsa. A pedido de EXAME.com, a consultoria Austin Rating avaliou a rentabilidade de todas as empresas abertas do país. Considerando apenas os 100 papéis mais líquidos da Bovespa (aqueles incluídos no índice IBr-X), as 10 mais rentáveis são: Cielo, Redecard, Souza Cruz, Natura, Lojas Americanas, Hering, AES Tietê, Eletropaulo, Ecorodovias e CSN.