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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

Bolsas internacionais operam no vermelho à espera de dados sobre o mercado de trabalho nos EUA. No Brasil, atenção do mercado vai para a publicação do PIB do 2º trimestre

Sala do pregão eletrônico da BM%26FBovespa (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 09h13.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1Mercados: bolsas caem à espera de dados nos EUA. As bolsas internacionais caem com a expectativa de que dado hoje mostre menor criação de emprego nos Estados Unidos. Os índices futuros apontam baixa para abertura do pregão em Nova York e as bolsas asiáticas fecharam em queda. O Goldman Sachs e o Société Générale cortaram ontem as previsões para o crescimento dos EUA, informa a Bloomberg.

Agenda do Investidor| No Brasil, o destaque vai para a publicação do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao segundo trimestre. Nos Estados Unidos, as atenções estão concentradas nos dados de emprego. O Departamento de Trabalho dos EUA publica às 9h30 a taxa de desemprego e a criação de novos postos de trabalho, ambos referentes a agosto. Saem ainda nesta sexta-feira informações sobre a média de remunerações por hora trabalhada (Hourly Earnings) e a média de horas trabalhadas por semana (Average Workweek).

216 corretoras indicam as melhores ações para setembro. Embora a redução da Selic no último dia de agosto lance uma luz otimista sobre o desempenho das ações ligadas ao consumo doméstico e à infraestrutura, analistas ponderam que as variáveis que injetaram pânico nos mercados continuam inalteradas para setembro. Mantida a lenta recuperação dos Estados Unidos e o enrosco fiscal na zona do Euro, a volatilidade deve continuar afetando os papéis. Confira as carteiras de ações recomendadas por 15 corretoras para setembro.

3Governo se esforça para firmar autonomia do BC após corte na Selic. Após a surpreendente decisão do Banco Central de cortar o juro em 0,5 ponto percentual, alimentando dúvida no mercado sobre a independência da autoridade monetária, o governo se esforça na mensagem de que a autonomia do BC continua. A mensagem foi disparada pela própria presidente Dilma Rousseff logo pela manhã de ontem, ao explicar que a independência do BC não é recente e segue em seu governo.

4Itaú Unibanco vê chances de Selic cair para 10% até final de 2012. O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, deverá promover mais dois cortes de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros até o final do ano, de atuais 12% para 11% ao ano. E se um cenário de inflação mais baixa se materializar, a autoridade monetária deverá buscar uma taxa de 10% no fim de 2012. As previsões constam de relatório em inglês assinado pelos economistas Ilan Goldfajn, Aurelio Bicalho e Caio Megale do Itaú Unibanco.

5Governo estuda cobrar mais R$ 3 bi de empresas para royalties. O governo já avalia a possibilidade de atualizar as tabelas de participações especiais cobradas das empresas petrolíferas, que estão congeladas desde a sua criação, em 1998. A correção das tabelas pode gerar uma arrecadação adicional em torno de 3 bilhões de reais, estendendo a cobrança a mais de 50 campos de petróleo hoje isentos do tributo, informa reportagem do jornal Valor Econômico. Essa é uma das formas estudadas pelo governo para reforçar imediatamente o caixa dos Estados e municípios não produtores de petróleo, evitando um impasse que leve à votação do veto presidencial à chamada Emenda Ibsen.


6Produção de petróleo no País recua 2,8% em julho, diz ANP. A produção de petróleo no Brasil em julho de 2011 foi de aproximadamente 2,077 milhões de barris por dia e 67 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Houve aumento de quase 1% na produção de petróleo quando comparada ao mesmo mês em 2010 e redução de 2,8% em relação a junho.

7Conversações entre Grécia, UE e FMI são paralisadas. As conversas entre Grécia e inspetores internacionais - sobre se o país cumpriu as condições para obter a nova parcela de seu empréstimo - foram paralisadas, após desacordos sobre o motivo e sobre em qual magnitude o programa de corte de déficit está atrasado. A pausa nas discussões não estava planejada. O Fundo Monetário Internacional (FMI) inicialmente queria concluir o processo até 5 de setembro.

8BTG pagará US$ 600 milhões por Celfin, do Chile. O BTG Pactual e a corretora Celfin, do Chile, assinaram há uma semana um memorando de entendimentos com as linhas gerais da transação em que o banco brasileiro adquirirá a instituição chilena, informa reportagem do jornal Valor Econômico. O fechamento da aquisição, com assinatura do contrato definitivo, está previsto para ocorrer dentro de 45 dias e depende da realização das auditorias nas contas da Celfin, a chamada "due diligence".

9Eldorado abrirá capital após incorporar Florestal, diz jornal. A Eldorado Brasil, companhia de celulose controlada pela J&F Holding, do frigorífico JBS Friboi, vai listar ações na BM&FBovespa após incorporar a Florestal Brasil, em operação que poderá ocorrer antes mesmo do início das atividades da fábrica de celulose que está construindo em Mato Grosso do Sul, informa reportagem do jornal Valor Econômico. De acordo com o empresário Mário Celso Lopes, que terá fatia de 25% na empresa resultante da união entre Eldorado Brasil e Florestal, a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) começará a ser desenhada assim que se encerrar o processo de incorporação.

10IPC fecha agosto com 0,39%, ante 0,30% em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,39% no fechamento de agosto, depois de ter encerrado julho com alta de 0,30%. Em agosto, até antes da última prévia, o IPC havia apresentado aceleração constante: avançou 0,33% na primeira leitura do mês; 0,41% no segundo levantamento; e 0,44% na terceira quadrissemana. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou abaixo das estimativas dos analistas, que iam de 0,42% a 0,48%, com mediana de 0,45%.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1Mercados: bolsas caem à espera de dados nos EUA. As bolsas internacionais caem com a expectativa de que dado hoje mostre menor criação de emprego nos Estados Unidos. Os índices futuros apontam baixa para abertura do pregão em Nova York e as bolsas asiáticas fecharam em queda. O Goldman Sachs e o Société Générale cortaram ontem as previsões para o crescimento dos EUA, informa a Bloomberg.

Agenda do Investidor| No Brasil, o destaque vai para a publicação do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao segundo trimestre. Nos Estados Unidos, as atenções estão concentradas nos dados de emprego. O Departamento de Trabalho dos EUA publica às 9h30 a taxa de desemprego e a criação de novos postos de trabalho, ambos referentes a agosto. Saem ainda nesta sexta-feira informações sobre a média de remunerações por hora trabalhada (Hourly Earnings) e a média de horas trabalhadas por semana (Average Workweek).

216 corretoras indicam as melhores ações para setembro. Embora a redução da Selic no último dia de agosto lance uma luz otimista sobre o desempenho das ações ligadas ao consumo doméstico e à infraestrutura, analistas ponderam que as variáveis que injetaram pânico nos mercados continuam inalteradas para setembro. Mantida a lenta recuperação dos Estados Unidos e o enrosco fiscal na zona do Euro, a volatilidade deve continuar afetando os papéis. Confira as carteiras de ações recomendadas por 15 corretoras para setembro.

3Governo se esforça para firmar autonomia do BC após corte na Selic. Após a surpreendente decisão do Banco Central de cortar o juro em 0,5 ponto percentual, alimentando dúvida no mercado sobre a independência da autoridade monetária, o governo se esforça na mensagem de que a autonomia do BC continua. A mensagem foi disparada pela própria presidente Dilma Rousseff logo pela manhã de ontem, ao explicar que a independência do BC não é recente e segue em seu governo.

4Itaú Unibanco vê chances de Selic cair para 10% até final de 2012. O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, deverá promover mais dois cortes de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros até o final do ano, de atuais 12% para 11% ao ano. E se um cenário de inflação mais baixa se materializar, a autoridade monetária deverá buscar uma taxa de 10% no fim de 2012. As previsões constam de relatório em inglês assinado pelos economistas Ilan Goldfajn, Aurelio Bicalho e Caio Megale do Itaú Unibanco.

5Governo estuda cobrar mais R$ 3 bi de empresas para royalties. O governo já avalia a possibilidade de atualizar as tabelas de participações especiais cobradas das empresas petrolíferas, que estão congeladas desde a sua criação, em 1998. A correção das tabelas pode gerar uma arrecadação adicional em torno de 3 bilhões de reais, estendendo a cobrança a mais de 50 campos de petróleo hoje isentos do tributo, informa reportagem do jornal Valor Econômico. Essa é uma das formas estudadas pelo governo para reforçar imediatamente o caixa dos Estados e municípios não produtores de petróleo, evitando um impasse que leve à votação do veto presidencial à chamada Emenda Ibsen.


6Produção de petróleo no País recua 2,8% em julho, diz ANP. A produção de petróleo no Brasil em julho de 2011 foi de aproximadamente 2,077 milhões de barris por dia e 67 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Houve aumento de quase 1% na produção de petróleo quando comparada ao mesmo mês em 2010 e redução de 2,8% em relação a junho.

7Conversações entre Grécia, UE e FMI são paralisadas. As conversas entre Grécia e inspetores internacionais - sobre se o país cumpriu as condições para obter a nova parcela de seu empréstimo - foram paralisadas, após desacordos sobre o motivo e sobre em qual magnitude o programa de corte de déficit está atrasado. A pausa nas discussões não estava planejada. O Fundo Monetário Internacional (FMI) inicialmente queria concluir o processo até 5 de setembro.

8BTG pagará US$ 600 milhões por Celfin, do Chile. O BTG Pactual e a corretora Celfin, do Chile, assinaram há uma semana um memorando de entendimentos com as linhas gerais da transação em que o banco brasileiro adquirirá a instituição chilena, informa reportagem do jornal Valor Econômico. O fechamento da aquisição, com assinatura do contrato definitivo, está previsto para ocorrer dentro de 45 dias e depende da realização das auditorias nas contas da Celfin, a chamada "due diligence".

9Eldorado abrirá capital após incorporar Florestal, diz jornal. A Eldorado Brasil, companhia de celulose controlada pela J&F Holding, do frigorífico JBS Friboi, vai listar ações na BM&FBovespa após incorporar a Florestal Brasil, em operação que poderá ocorrer antes mesmo do início das atividades da fábrica de celulose que está construindo em Mato Grosso do Sul, informa reportagem do jornal Valor Econômico. De acordo com o empresário Mário Celso Lopes, que terá fatia de 25% na empresa resultante da união entre Eldorado Brasil e Florestal, a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) começará a ser desenhada assim que se encerrar o processo de incorporação.

10IPC fecha agosto com 0,39%, ante 0,30% em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,39% no fechamento de agosto, depois de ter encerrado julho com alta de 0,30%. Em agosto, até antes da última prévia, o IPC havia apresentado aceleração constante: avançou 0,33% na primeira leitura do mês; 0,41% no segundo levantamento; e 0,44% na terceira quadrissemana. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou abaixo das estimativas dos analistas, que iam de 0,42% a 0,48%, com mediana de 0,45%.

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