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10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

Moçambique quer que Vale liste empreendimento na bolsa local; OGX vai produzir 50 mil barris por dia no 2º tri de 2013

Mina da Vale em Moçambique (Juliana Borges/EXAME.com)

Mina da Vale em Moçambique (Juliana Borges/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 13h58.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Moçambique quer que Vale liste empreendimento na bolsa local. Moçambique quer que a Vale (VALE3, VALE5) liste 10 por cento de seu empreendimento local na bolsa de valores moçambicana para aumentar a participação no grande crescimento da mineração de carvão no país africano, disse nesta quarta-feira a ministra de recursos minerais. De acordo com uma proposta de mudança nas leis, as companhias que investem em Moçambique podem ter que reservar de 5 a 20 por cento das respectivas companhias locais para entrada na bolsa.

2 - OGX vai produzir 50 mil barris por dia no 2º tri de 2013. A produção de petróleo da OGX (OGXP3), empresa do empresário Eike Batista, deverá atingir entre 40 mil e 50 mil barris diários no segundo trimestre de 2013, disse o presidente da companhia, Paulo Mendonça.A empresa esperava chegar a esse patamar ainda em 2012, com quatro poços em fase de extração no complexo de Waimea, na bacia de Campos. Mas a OGX optou por reduzir o volume na fase de Teste de Longa Duração (TLD), como é chamado o início da produção de um poço.

3 - Nova Selic será divulgada hoje. O Comitê de Política Monetária (Copom) divulga na noite de hoje a nova taxa Selic. A expectativa é de que o comitê do Banco Central reduza a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual para 8,5% ao ano.

4 - Equatorial Energia considera fazer oferta pela Celpa. Um importante fundo brasileiro de private-equity que controla a Equatorial Energia (EQTL3) está considerando fazer uma oferta pela distribuidora paraense Celpa, disseram duas fontes com conhecimento da situação nesta terça-feira. A Celpa, empresa do Grupo Rede Energia que atende o Estado do Pará, entrou com um pedido de recuperação judicial em fevereiro, mencionando deterioração de suas finanças e apresentou neste mês o plano de recuperação à justiça do Pará.

5 - Eletrobras tem lucro estável, de R$ 493 mi no 1º tri. A Eletrobras (ELET3, ELET6) alcançou lucro líquido de R$ 493,401 milhões no primeiro trimestre deste ano, número praticamente estável ante os R$ 493,486 milhões registrados no mesmo período de 2011. Os dados foram divulgados por meio de comunicado na noite de terça-feira. A receita operacional líquida da companhia somou R$ 1,721 bilhão no primeiro trimestre, representando crescimento de 28,5% em relação aos primeiros três meses de 2011, R$ 1,339 bilhão.


6 - Bankia será recapitalizado com emissão de títulos por fundo. O banco espanhol nacionalizado Bankia será recapitalizado por meio do fundo de reestruturação bancária Frob, que emitirá títulos, disse nesta quarta-feira o ministro da Economia da Espanha, Luis De Guindos. O Frob atualmente tem mais de 4 bilhões de euros disponíveis, mas o Bankia pediu na sexta-feira mais de 19 bilhões de euros em resgate do governo.

7 - Ágora reforça aposta em alta de 75% para ações da JHSF. A Ágora, corretora do Bradesco, reforçou na terça-feira a sua aposta em um potencial de valorização de 75% para as ações da JHSF (JHSF3). Os papéis da empresa focada em aluguéis comerciais acumulam uma valorização de 13% no ano. Segundo a Ágora, a empresa se destaca das demais do setor por ter percebido, ainda em 2008, que um dos maiores gargalos para o crescimento das construtoras era a execução dos projetos.

8 - Prêmio de risco espanhol vai a 519 pontos e bate recorde novamente.
O prêmio de risco da Espanha, que mede o diferencial entre o bônus espanhol a dez anos e o alemão de mesmo prazo, marca nesta quarta-feira 519 pontos básicos, novo máximo desde a criação do euro. A saída antecipada do governador do Banco da Espanha, Miguel Ángel Fernández Ordóñez, a situação do Bankia, cujas ações sofrem mais uma queda hoje na bolsa de valores, e a desconfiança que pairam sobre o mercado não deixa o prêmio de risco baixar.

9 - Bônus do Brasil são seguros entre emergentes, diz WSJ. Os investidores mantêm bônus brasileiros em suas carteiras, mesmo em um momento em que se afastam de outros ativos de mercados emergentes, diz reportagem do Wall Street Journal. Segundo a EPFR Global, desde março, os investidores acrescentaram US$ 18 milhões a fundos concentrados em dívida emitida pelo governo e por empresas do Brasil. No mesmo período, os fundos que investem em ações de empresas brasileiras tiveram uma saída líquida de US$ 89 milhões.

10 - Quem ganhou com o desastre de US$ 2 bi do JPMorgan. Toda aposta que tem um perdedor, tem também um vencedor. Se o JPMorgan perdeu no mínimo dois bilhões de dólares com operações no mercado de derivativos, alguém, na outra ponta da operação, ganhou. Uma matéria do The New York Times apresentou Boaz Weinstein, um gestor de fundos conhecido por um alto apetite por risco, que faturou alto apostando contra o JPMorgan.

Bônus: Obsessão, euforia e manadas explicam o fracasso do Facebook na bolsa

*Com Agência Estado, EFE e Reuters http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

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