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Projeto pioneiro encurta viagens aéreas no país

Voos mais rápidos e com menos atrasos, redução do consumo de combustível e diminuição da emissão de gases poluentes

Novas tecnologias vão proporcionar voos mais rápidos e menos poluentes entre as cidades brasileiras (Divulgação / GE)

Novas tecnologias vão proporcionar voos mais rápidos e menos poluentes entre as cidades brasileiras (Divulgação / GE)

Voos mais rápidos e com menos atrasos, redução do consumo de combustível e diminuição da emissão de gases poluentes. Esses são os principais benefícios proporcionados pelo programa Céus Verdes do Brasil, lançado em setembro deste ano, a partir de um projeto de pesquisa colaborativa em Air Traffic Management (ATM) liderado pela GE Aviation, em parceria com empresas como Gol, Azul e Petrobras, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Secretaria de Aviação Civil (SAC), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Infraero e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

O ganho de eficiência é resultado da adoção de novas tecnologias e procedimentos. O projeto prevê que os aviões passem a se orientar nos céus com ajuda de satélites – hoje, a orientação é feita por meio de antenas no solo, que fornecem informações menos precisas aos pilotos.O Decea também planeja implantar um novo procedimento, originalmente criado e desenvolvido pela GE Aviation, chamado de Required Navigation Performance (RNP – Performance de Navegação Requerida), que cria túneis virtuais no espaço aéreo e torna as rotas mais diretas, reduzindo a distância entre os aeroportos.

O projeto ATM foi iniciado há dois anos e reuniu dados de diversos órgãos e companhias do setor que foram usados para elaboração de um diagnóstico que mostra as oportunidades e as limitações para ganhos de eficiência. A GE Aviation teve um papel crucial no processo, como explica Sérgio Zuquim, diretor da GE Aviation Flight Efficiency Services para a América Latina.

“Utilizando a ferramenta de Análises de Eficiência da GE Aviation, é possível estudar dados reais para que a aviação discuta alternativas de otimização do espaço aéreo, além da mensuração e validação da redução de custos”, diz Zuquim. “Isso pode garantir economia de combustível, ganhos de capacidade, melhorias ambientais e de rendimento de pista.”

Ponte aérea – O conjunto de novas tecnologias e procedimentos deve estar disponível até o fim deste ano nos aeroportos de São Paulo (SP), Brasília (DF), Joinville (SC) e Rio de Janeiro (RJ) e, até 2018, no resto do Brasil.

Quando as medidas forem colocadas em prática nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e no Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a previsão é de que o tempo de voo entre as duas capitais (rota mais movimentada do país) seja reduzido em oito minutos, caindo de 44 para 36 minutos.

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