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Como resolver conflitos no trabalho

O mercado de trabalho cada vez mais competitivo e globalizado, associado às rápidas mudanças tecnológicas e gerenciais, tem propiciado o surgimento de conflitos interpessoais dentro das empresas

Líder mediador: seu papel é solucionar conflitos e estimular a colaboração entre as equipes (Divulgação)

Líder mediador: seu papel é solucionar conflitos e estimular a colaboração entre as equipes (Divulgação)

O mercado de trabalho cada vez mais competitivo e globalizado, associado às rápidas mudanças tecnológicas e gerenciais, tem propiciado o surgimento de conflitos interpessoais dentro das empresas. Um problema que costuma se agravar em tempos de crise. Saber administrar esses atritos pode gerar uma série de vantagens às corporações e trazer resultados que vão desde maior estímulo à colaboração e à participação até ganhos de produtividade.

Para atuar em questões de conflito, entra em cena a figura do líder mediador, que interage com os integrantes das equipes, para evitar que questões conflituosas tirem o foco do trabalho. Sua outra função é fazer com que os colaboradores conquistem maior autonomia em suas áreas, deixando de lado a postura passiva para participar ativamente do processo de tomada de decisões.

“O maior benefício desse tipo de gestão é que o líder passa a controlar melhor a situação. A solução dos conflitos tem reflexos diretos no cumprimento de metas e na produtividade das pessoas”, afirma Célio Pinto, sócio da Search Consultoria em Recursos Humanos.

Profissionais em falta

Por ser um assunto complexo, que transcende a formação tradicional, há uma carência de profissionais com esse tipo de perfil dentro das empresas, já que a maioria dos líderes atuais não possui capacitação para essa especialidade.

Pesquisa realizada no ano passado pela consultoria Deloitte, com projeções para 2015, apontou que 83% das empresas estavam preocupadas com seu processo de desenvolvimento de líderes. Mas apenas 8% tinham programas consistentes para criar competências de liderança voltadas à geração do milênio.

Para suprir essa lacuna, o Senac São Paulo desenvolveu o programa Liderança Mediadora, fundamentado nos princípios da mediação, que, por sua vez, são inspirados na chamada teoria da modificabilidade cognitiva estrutural e na teoria da experiência de aprendizagem mediada, formuladas pelo psicólogo israelense Reuven Feuerstein, do Feuerstein Institute, do qual o Senac é parceiro certificado desde 1999.

Destinado a líderes e suas equipes, o programa é oferecido de modo customizado para empresas pelo Atendimento Corporativo do Senac São Paulo, que, entre outros projetos, já atendeu mais de 4 000 clientes (entre eles BRF, Unilever, Walmart Brasil, Basf e Cinemark) e capacitou mais de 360 000 pessoas nos últimos cinco anos. Em 2015, foi reconhecido pelo mercado como um dos dez melhores fornecedores de RH.

A liderança mediadora tem como missão promover um ambiente propício para que colaboradores aprendam, cresçam, busquem soluções com autonomia e, assim, ganhem habilidades para o trabalho em equipe e o relacionamento interpessoal. “O papel do líder mediador é transformar sua equipe de passiva receptora de informações em ativa geradora de pensamento, promovendo um ambiente colaborativo e convergente com os objetivos estratégicos das organizações”, afirma Maurício Pedro, gerente do Atendimento Corporativo do Senac São Paulo.

Além disso, a liderança mediadora traz uma série de benefícios para líderes e suas equipes: amplia o nível de concentração e abstração, promove a flexibilidade do pensamento, incentiva o controle da impulsividade e desenvolve métodos para busca e resolução de problemas, resultando em soluções criativas e inovadoras. Também desperta a motivação intrínseca e eleva a autoestima e o sentimento de competência, assim como propicia aprendizagens significativas, aprimorando a capacidade analítica e estimulando o pensamento reflexivo para a tomada de decisões.

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