Uma mulher passa pela Embaixada dos EUA em Kiev em 20 de novembro de 2024, em meio à invasão russa da Ucrânia (Tanya DZAFAROWA /AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 21 de novembro de 2024 às 08h38.
Os Estados Unidos planejam reabrir sua embaixada na Ucrânia e voltar às operações normais nesta quinta-feira, 21, depois de terem fechado o edifício nesta quarta-feira devido ao temor de um ataque russo de alta intensidade em Kiev. No entanto, ao invés de atacar a capital, a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental em um ataque à cidade de Dnipro, no centro-leste do país aunda ontem.
“Esperamos que a embaixada retome as operações normais amanhã”, confirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em entrevista coletiva, na qual enfatizou que o governo dos EUA leva a segurança de seus funcionários no exterior "extremamente a sério".
Miller esclareceu que o fechamento da embaixada não envolveu a saída de nenhum integrante do corpo diplomático dos EUA do país.
Estados Unidos, Espanha, Itália, Grécia e Canadá fecharam suas embaixadas em Kiev para o público no início do dia devido ao temor de um bombardeio russo particularmente pesado contra a capital do país em retaliação aos primeiros ataques de mísseis balísticos americanos da Ucrânia em solo inimigo.
A Ucrânia atacou pela primeira vez o solo russo com mísseis ATACMS na terça-feira e realizou outra ofensiva nesta quarta-feira, com mísseis britânicos Storm Shadow, no oblast de Kursk, na Rússia, de acordo com o jornal "The Guardian".
O primeiro país a anunciar o fechamento temporário de sua embaixada na capital ucraniana foram os Estados Unidos, que disseram ter “informações específicas” apontando para a possibilidade de um grande ataque russo em território ucraniano durante o dia.