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JPMorgan: mercados de DeFi e NFTs podem estar 'renascendo' com expectativas por ETF nos EUA

Relatório do gigante do mercado financeiro aponta aumento na atividade envolvendo finanças descentralizadas e tokens não fungíveis após escalada de otimismo cripto em 2023

 (metamorworks/Getty Images)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 1 de dezembro de 2023 às 16h58.

Última atualização em 1 de dezembro de 2023 às 16h59.

Os mercados de finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs) estiveram entre os que mais sofreram com o “inverno cripto” em 2022 e a queda da cotação dos principais ativos digitais. Agora que o bitcoin já acumula alta de 130% em 2023 com expectativas por um ETF à vista nos EUA, o cenário muda de figura e pode impulsionar um “renascimento” de DeFi e NFTs, de acordo com especialistas do JPMorgan.

Um relatório do gigante financeiro apontou para um crescimento na atividade de DeFi e NFTs nos últimos meses. É a primeira vez que isso acontece em quase dois anos seguidos de quedas, segundo os analistas do JPMorgan.

Isso cria “algum otimismo de que o pior pode ter ficado para trás em termos da trajetória de médio prazo para a atividade DeFi/NFT”, segundo o relatório.

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"Renascimento" de DeFi e NFTs

Enquanto o mercado DeFi se destaca entre os ativos virtuais por promover atividades financeiras como empréstimos e negociações em blockchain, os NFTs fazem sucesso por sua autenticidade e exclusividade, seja na arte digital ou até mesmo em ingressos de shows e jogos de futebol.

Uma explicação possível para este “renascimento” é a escalada de otimismo que o setor cripto como um todo sofreu este ano com as expectativas de uma aprovação de um ETF de bitcoin à vista nos EUA e o envolvimento de gigantes do mercado financeiro como a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo.

Apesar disso, o blockchain Ethereum, segundo maior do mundo e mais conhecido por permitir transações de DeFi e NFTs, não parece ter lucrado com o recente aumento na atividade, segundo os analistas do JPMorgan.

Os problemas relacionados à “escalabilidade de rede, baixas velocidades de transação e taxas mais altas” acabaram aumentando a concorrência de outras redes de camada 1.

Ainda assim, o surgimento de novas redes e protocolos DeFi como Aptos, SUI, Pulsechain, Tenet, SEI e Celestia no ano passado é encorajador, disse o banco. Os NFTs também se beneficiaram com o surgimento do Bitcoin Ordinals, que permite NFTs na rede do Bitcoin.

“Embora não tenhamos dúvidas de que este recente renascimento da atividade DeFi/NFT seja um sinal positivo, acreditamos que é muito cedo para ficarmos entusiasmados com isso”, escreveram os analistas do JPMorgan liderados por Nikolaos Panigirtzoglou.

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