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Remy Sharp
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Na última edição da final da Champions League, a partida atrasou cerca de 35 minutos por conta de confusões envolvendo a chegada de torcedores ao Stade de France, em Paris. De acordo com a UEFA, os distúrbios foram causados por conta de inúmeras tentativas de torcedores com ingressos falsos. Por conta do imbróglio, a entidade mudou a estratégia para os torcedores que acompanharão o jogo entre Manchester CIty e Inter de Milão.

Com expectativa de mais de 72 mil pessoas, todas as entradas para a decisão serão feitas de forma digital, por meio do aplicativo da competição, sistema parecido com o que foi utilizado durante a Copa do Mundo de 2022.

No Catar, os torcedores que acompanharam os jogos do Mundial acessaram os estádios através de uma plataforma criada pela FIFA, em que o ingresso era liberado de acordo com a localização do dispositivo do usuário.

Como foi a distribuição dos ingressos na final?

Para um dos eventos mais procurados do mundo, a carga de ingressos foi distribuída da seguinte forma: 20 mil para cada equipe, 7.500 bilhetes foram vendidos no site da UEFA e mais de 24 mil entradas foram destinadas para patrocinadores. Nos meios oficiais, todos os tíquetes já foram vendidos.

“A tecnologia é essencial para otimizar a operação de eventos desta magnitude, principalmente no sentido de agilizar, facilitar e modernizar a jornada do torcedor”, afirma Tironi Paz Ortiz, CEO Fundador da Imply, companhia especialista na implementação de mecanismos tecnológicos em estádios e responsável pelo sistema da venda de ingressos de equipes da elite do futebol brasileiro, como Flamengo, Internacional e Atlético-MG.

Por outro lado, para estabelecer um padrão de segurança ainda maior aos fãs e inibir o cambismo, Tironi sugere o controle de acesso biométrico ou até mesmo por reconhecimento facial. “A validação da biometria, seja através da impressão digital, reconhecimento facial ou outras, é uma solução eficiente para aumentar a segurança no futebol. Na Arena da Baixada, por exemplo, depois que implementamos a biometria, os índices de violência nos jogos reduziram drasticamente”, acrescenta o executivo.

Na Série A do Campeonato Brasileiro, o Goiás foi o primeiro clube a padronizar o acesso dos torcedores no Estádio da Serrinha. Desde o fim da temporada passada, todos os torcedores, incluindo o público visitante, precisam de um cadastro no site oficial do clube e só entram na arena por meio do reconhecimento facial, sistema similar ao usado em alguns smartphones.

“O clube investiu nestas medidas para dar mais segurança para os esmeraldinos e combater a venda ilegal de ingressos. Apesar do custo, o retorno, em diversos aspectos, é extremamente positivo, tornando a ida ao jogo uma jornada muito mais agradável”, comenta Tiago Pinheiro, diretor de marketing do Goiás.

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