Exame Logo

Pandemia provoca queda histórica de emissões de CO2 na Alemanha

Maior queda nas emissões desde 1990 permitiu que país cumprisse meta de redução de 40% em 2020

Emissão de poluentes: pandemia fez com que a Alemanha tivesse menor nível de poluição desde 1990 (Thinckstock/Thinkstock)
A

AFP

Publicado em 16 de março de 2021 às 11h55.

Última atualização em 16 de março de 2021 às 12h02.

A Alemanha , a maior economia da Europa, informou nesta terça-feira, 16, sobre uma queda histórica de suas emissões de gases de efeito estufa durante 2020, em grande parte por causa da pandemia de covid-19, o que levou o país a cumprir seus objetivos climáticos.

Quer entender como as práticas ambientais, sociais e de governança trazem maior competitividade às companhias? Clique aqui

Veja também

"Durante 2020, foram emitidas cerca de 739 milhões de toneladas de gases de efeito estufa na Alemanha. Ou seja, 70 milhões — ou 8,7% — menos que em 2019", disse em um comunicado o Ministério do Meio Ambiente.

Esta é "a maior queda anual desde a reunificação alemã em 1990", acrescentou.

Isso permite à Alemanha "alcançar seus objetivos climáticos", com uma queda de 41% nas emissões em relação a 1990, disse o ministério.

O país se comprometeu a reduzir suas emissões em 40% em 2020 em relação a 1990, e em 55% para 2030.

No entanto, mais de "um terço" deste resultado está vinculado "às consequências da pandemia de covid-19, principalmente no setor de transportes (-11,4%) e energia (-14,5%)", reconheceu o governo.

Durante a primavera (boreal), as restrições relacionadas com a crise sanitária prejudicaram parte da atividade industrial e desaceleraram as viagens por ar ou terra.

Mas Berlim também destaca "avanços em muitos âmbitos, incluindo o da energia".

Assine a newsletter Exame.ESG e descubra como a sustentabilidade empresarial impacta diretamente a performance de seus investimentos

Pela primeira vez, as energias renováveis contribuíram em 2020 com a metade da produção de eletricidade, ante 25% há uma década, de acordo com o instituto de pesquisa Fraunhofer.

Para 2038, o plano é abandonar o carvão, que atualmente constitui 25% das fontes de energia.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCarbonoPegada de carbono

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de ESG

Mais na Exame