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Na COP28, Instituto Votorantim lança plataforma de análise de riscos climáticos em municípios

Instituto Votorantim, em parceria com a CBA e o Instituto Itaúsa, disponibiliza índice que analisa os possíveis riscos dos municípios a enchentes, alagamentos e outros desastres naturais

Análise dos municípios: O Índice de Vulnerabilidade Climática dos Municípios faz parte da Ação Climática, ação do Instituto Votorantim (Paulo Pinto/Agência Brasil)

Análise dos municípios: O Índice de Vulnerabilidade Climática dos Municípios faz parte da Ação Climática, ação do Instituto Votorantim (Paulo Pinto/Agência Brasil)

Fernanda Bastos
Fernanda Bastos

Repórter de ESG

Publicado em 29 de novembro de 2023 às 06h00.

A Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas, a COP28, em Dubai, é momento para que os países alinhem e planejem estratégias para lidar com as mudanças do clima. E também de reforçar participação da sociedade civil e das empresas no tema. Pensando nisto, o Instituto Votorantim, juntamente com a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e o Instituto Itaúsa, lança a primeira versão do Índice de Vulnerabilidade Climática dos Municípios (IVCM) para apoiar a adaptação climática das cidades por meio de avaliação e classificação dos impactos das mudanças climáticas

“Garantir a prontidão dos municípios para lidar com os eventos climáticos extremos deve ser uma prioridade na agenda do clima. Mobilizar organizações do porte da CBA e do Instituto Itaúsa como parceiros dessa iniciativa é uma oportunidade de reiterar a importância do papel da iniciativa privada no enfrentamento do maior desafio do nosso tempo”, afirmou Natalia Cerri, coordenadora de inovação do Instituto Votorantim em entrevista à EXAME. A plataforma faz parte da Ação Climática, uma iniciativa do Instituto Votorantim, para preparar os locais para lidar com as mudanças climáticas. 

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A iniciativa está alinhada com duas frentes da COP28: formular estratégias de adaptação climática e criar planos de trabalho para a mitigação climática. A ferramenta analisa seis riscos climáticos, sendo eles: alagamentos e enxurradas, deslizamentos, enchentes, inundações, queimadas, redução e inviabilização de setores da agropecuária, secas e aumento de problemas de saúde ligados ao clima. 

“A ferramenta está estruturada em duas dimensões: gestão de risco de desastres e adaptação à mudança do clima e resiliência. Em cada uma, o município responderá a diversas perguntas sobre as ações que já realiza para o enfrentamento das questões listadas. Ao final, é gerada uma avaliação da sua maturidade, organizada por competências, como por exemplo, políticas, instrumentos e marcos regulatórios; comunicação e transparência e produção, acesso, uso e aplicação de dados e informações”, disse Cerri. 

A plataforma também se propõe a identificar a vulnerabilidade dos grupos sociais por meio de dados secundários para medir as ameaças, ao mesmo tempo que considera a capacidade de resposta aos riscos climáticos, planos de contingência e investimentos direcionados. Outra frente que a IVCM atua é na comparação dos índices de vulnerabilidade entre diferentes municípios. 

“A intenção é que nossos resultados apoiem gestores públicos e tomadores de decisão a desenhar rotas de ação de maior prontidão no enfrentamento de crises relacionadas à mudança do clima. Apresentar a plataforma na COP28 representa a possibilidade de inspirar o setor privado e filantrópico global, a partir de uma experiência concreta sobre como promover a adaptação na esfera local, e conectar os governos locais do Brasil e do mundo à iniciativa. A preparação dos municípios é crucial para reduzir os impactos das mudanças do clima sobre populações, infraestruturas e negócios em todo o mundo para reduzir perdas humanas e financeiras”, afirmou Cerri

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