ESG

Mondelēz bate meta de mulheres na liderança dois anos antes do previsto

A Mondelēz International, dona de marcas como Lacta, Trident e Oreo, chegou a equidade de gênero na liderança e prevê novos desafios de diversidade e inclusão

Mondelēz alcança equidade de gênero na liderança (monkeybusinessimages/Getty Images)

Mondelēz alcança equidade de gênero na liderança (monkeybusinessimages/Getty Images)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 19 de agosto de 2022 às 08h00.

A Mondelēz International, dona de marcas como Lacta, Trident, Halls, Club Social, Bis, Oreo e Tang, previa bater em 2024 a a meta de equidade de gênero na liderança, mas já chegou no resultado proposto ao ter 50,02% de mulheres em cargos a partir de gerência.

Em 2021, quando divulgou o compromisso, a companhia tinha 45% de mulheres em cargos de liderança. Entretanto, para ampliar esse quadro era necessário não só fortalecer as políticas internas voltadas ao público feminino, mas refletir isso para além da empresa, impactando também o público externo e gerando interesse em fazer parte.

Para ampliar esse quadro no prazo estipulado, foi necessário fortalecer as políticas internas voltadas ao público feminino. A companhia intensificou iniciativas como o acolhimento, benefícios para amparar colegas mães, plano de sucessão de liderança, mentoria feminina, equidade salarial, licença maternidade estendida, entre outras. Já, para atrair talentos, a Mondelēz Brasil optou por promover a diversidade e a inclusão, por meio de processos seletivos, como, por exemplo, com 80% das vagas do Programa de Estágio para 2022 exclusivas para diversidade, além do primeiro programa de trainee da companhia, também voltado para os grupos socialmente minorizados.

Mulheres na liderança

De acordo com uma parte do Censo 2022, realizado pelo IBGE e divulgado em março deste ano, as mulheres compõem 51,7% da população brasileira, entretanto, esse número pouco se reflete no mercado de trabalho, onde grande parte dos cargos do alto escalão ainda seguem sendo ocupados por pessoas do gênero masculino. É o que mostra o estudo “Análise da Participação das Mulheres em Conselhos e Diretorias das Empresas de Capital Aberto”, divulgado em abril, onde dos 5.424 profissionais analisados, apenas 14,3% são mulheres.

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) também aponta que a participação das mulheres na liderança de empresas de capital aberto ainda fica muito abaixo do esperado. Entre as 337 empresas analisadas, 21,1% delas não contam com nenhuma mulher em seus conselhos ou diretorias.

"Há pouco mais de um ano, traçamos a meta para termos 50% de mulheres em cargos de liderança até 2024. Hoje, anunciamos que excedemos a meta bem antes do prazo estipulado. E, como continuidade, queremos não só reter esses talentos como também garantir que a equidade esteja refletida também nas áreas de manufatura, vendas e engenharia”, diz Betina Corbellini, vice-presidente de Recursos Humanos da Mondelēz Brasil.

Atualmente, a Mondelēz Brasil, conta com mulheres em cargos de liderança sênior, que vão desde gerentes a diretoria e VPs, nas mais diversas áreas da companhia, como jurídico, negócios, financeiro, marketing, recursos humanos, vendas, comunicação, entre outros. Além disso, a companhia é signatária da ONU Mulheres e trabalha em conjunto com a instituição, na promoção da igualdade de gênero e empoderamento feminino.

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