ESG

Apoio:

logo_suvinil_500x252
Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
logo_engie_500X252

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Marina Silva cobra liderança de países ricos na redução do uso de combustíveis fósseis

Ministra brasileira cobra urgência no desenvolvimento de energias renováveis; para a liderança, produtores e consumidores de petróleo devem tirar 'pé do acelerador' das energias fósseis

Marina: 'esforço é de todos, mas os países desenvolvidos devem liderar'

Marina: 'esforço é de todos, mas os países desenvolvidos devem liderar'

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 9 de dezembro de 2023 às 15h12.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou neste sábado, 9, que é "imperativo" eliminar a dependência dos combustíveis fósseis, mas ponderou que os países ricos precisam liderar o processo.

Marina discursou durante reunião ministerial de alto nível na 28ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai. Em sua fala, a ministra disse ainda que o mundo precisa agir com "sentido de urgência" diante do aquecimento global.

Na última semana, o Brasil foi questionado devido a sua postura na COP-28, que tem sido vista como dúbia por ambientalistas. Ao mesmo tempo em que tenta retomar protagonismo na agenda ambiental global, o país anunciou, durante a COP28, que integraria a Opep+, grupo da Organização dos Países Produtores de Petróleo.

"É imperativo eliminar o mais rápido possível a dependência de nossas economias dos combustíveis fósseis", disse a ministra. Segundo Marina, é preciso que os países aumentem o ritmo do desenvolvimento de energias renováveis e que os produtores e consumidores de petróleo tirem o pé do acelerador das energias fósseis. "O esforço é de todos, mas os países desenvolvidos devem liderar esse processo de implementação", destacou.

Essa tem sido a linha do Brasil nas negociações da COP28. O País não pretende bloquear linguagens ousadas sobre o fim do uso de combustíveis fósseis caso elas apareçam, mas, neste momento, a posição é que, caso haja um objetivo comum de redução do uso desses recursos, esse processo comece pelos países ricos. "Nenhum país estará seguro sozinho e é preciso agir com sentido de urgência", disse.

A ministra defendeu que haja na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) uma instância específica para discussão sobre combustíveis fósseis e a transição energética.

Marina disse que é preciso que todas as nações se esforcem para garantir a manutenção da temperatura do planeta abaixo de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. "Todos teremos que fazer concessões, mas essas concessões não podem comprometer o compromisso de 1,5ºC", defendeu.

Acompanhe tudo sobre:COP28Exame na COP28Marina SilvaMudanças climáticas

Mais de ESG

O potencial transformador da inteligência artificial na educação e na saúde

Por que continuar apoiando crianças, adolescentes e famílias no Rio Grande do Sul?

Dia da Mulher Negra: evento debate como empresas podem ajudar a combater desigualdades

Campanha encabeçada por Brasil e EUA defende proteção de trabalhadores contra calor excessivo

Mais na Exame