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Hidrogênio é a nova fronteira da energia renovável na Europa

União Europeia busca investidores para impulsionar o setor, incluindo um fundo criado por Bill Gates. Mercado pode chegar a 100 bilhões de euros

Trem movido a hidrogênio na Alemanha: expectativa é criar 500 mil empregos com investimentos no setor (Alstom/Divulgação)
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Bloomberg

Publicado em 6 de novembro de 2020 às 16h31.

Última atualização em 6 de novembro de 2020 às 18h30.

Investidores apoiados pela União Europeia lançaram um programa que irá buscar investimento privado, incluindo do fundo Breakthrough Energy Ventures de Bill Gates, para impulsionar a indústria de hidrogênio verde da região.

A EIT InnoEnergy apresentou na quarta-feira o Centro de Aceleração Europeu para o Hidrogênio Verde com a meta de impulsionar o desenvolvimento de uma “economia” para o combustível limpo, que pode movimentar 100 bilhões de euros (116 bilhões de dólares) por ano até 2025 e criar 500.000 empregos.

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“Estamos identificando e cocriando projetos que irão fazer a diferença e dar um início rápido para uma economia de hidrogênio na Europa”, disse Diego Pavia, diretor-presidente da InnoEnergy. “O centro de aceleração será referência para projetos que usam hidrogênio verde.”

A Europa tem como alvo o hidrogênio verde, um combustível de baixo carbono criado com energia renovável, como solução para reduzir as emissões no setor de transportes e em indústrias como a de aço, cimento e produtos químicos. A UE quer destinar 470 bilhões de euros para infraestrutura de hidrogênio até 2050.

A EIT InnoEnergy deseja aproveitar o interesse pelo hidrogênio ao reunir produtores, consumidores e financiadores, bem como adquirir participações nos projetos.

O Centro de Aceleração Europeu para o Hidrogênio Verde tem apoio do Breakthrough Energy Ventures, um fundo financiado por Bill Gates e outros líderes empresariais, como Jeff Bezos e Michael Bloomberg, proprietário da Bloomberg LP, controladora da Bloomberg News.

A EIT InnoEnergy, financiada pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia da UE, tem capacidade de investimento de 100 milhões de euros por ano e costuma assumir participações de 1% a 25% em novos projetos, de acordo com Pavia.

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