ESG

Energia solar: matriz cresce e alcança 17 gigawatts de potência instalada

Segundo a Absolar, utilizar a fonte de energia solar traz sustentabilidade para 2,1 milhões de unidades consumidoras, dentre elas, residências, comércios, indústrias e mais

Energia solar: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso são os estados líderes em potência instalada (Germano Lüders/Exame)

Energia solar: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso são os estados líderes em potência instalada (Germano Lüders/Exame)

A matriz de energia solar ultrapassou os 17 gigawatts (GW) de potência instalada em comércios, indústrias, prédios públicos, produtores rurais e residências, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com a organização, o Brasil tem mais de 1,6 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, gerando economia e sustentabilidade para cerca de 2,1 milhões de unidades consumidoras.

“Esse avanço da matriz solar também ajuda a baratear a conta de luz de todos os consumidores, os que têm e os que não têm sistemas solares. Segundo estudo recente da consultoria especializada Volt Robotics, na próxima década, a geração própria de energia solar deve reduzir a conta de luz no País em cerca de 5,6%”, afirma o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.

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Desde 2012, o setor recebeu cerca de R$ 90,9 bilhões em novos investimentos, gerando mais de 510 mil empregos acumulados no período. Este dado representa uma arrecadação de R$ 27,4 bilhões aos cofres públicos. Pensando nisso, Sauaia comenta que a modalidade deverá trazer mais de R$ 86,2 milhões em benefícios sistêmicos no setor elétrico até 2031.

Segundo dados da Absolar, a energia solar está presente em todos os estados brasileiros, em mais de 5,2 mil municípios. Os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, “é preciso diminuir subsídios, incentivos e desonerações às fontes fósseis e aumentar o apoio às fontes limpas e renováveis. É nesta direção que o mundo caminha e é isso que a sociedade brasileira e a comunidade internacional esperam de nossos líderes. Com boas políticas públicas, o Brasil poderá se tornar uma liderança solar internacional”, conclui.

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