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Empresas do setor financeiro listadas na B3 ampliam metas de ambientais

Os dados da pesquisa revelam ainda que os endereçamentos destinados à biodiversidade são os que mais cresceram entre as empresas do financeiro listadas na B3, com 14% das empresas estabelecendo compromissos nessa área

(Eduardo Frazão/Exame)

Marina Filippe

Publicado em 25 de junho de 2022 às 09h00.

Dando continuidade ao primeiro levantamento feito em 2021, a consultoria Luvi One, em parceria com a fintech arara.io, realizou um novo estudo esse ano. Os resultados mostram que houve avanços na agenda ESG no setor financeiro brasileiro, com mais empresas assumindo compromissos de impacto ambiental.

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De acordo com os dados apurados em 2021, 21% das empresas do setor financeiro tinham metas genéricas de redução de impacto ambiental. Esse percentual subiu para 35% em 2022, o que representa um aumento de 85% no número de companhias com metas ambientais.

O levantamento Luvi One/arara.io analisou, em 2022, 69 empresas do setor financeiro nas áreas de serviços financeiros diversos (10), intermediários financeiros (23), exploração de imóveis (18), previdência e seguros (7), securitizadoras de recebíveis (9) e holdings diversificadas (2).

Já em 2021, foram avaliadas 62 empresas, sendo: serviços financeiros diversos (7), intermediários financeiros (21), exploração de imóveis (16), previdência e seguros (7), securitizadoras de recebíveis (9) e holdings diversificadas (2).

Os dados da pesquisa revelam ainda que os endereçamentos destinados à biodiversidade são os que mais cresceram entre as empresas do financeiro listadas na B3, com 14% das empresas estabelecendo compromissos nesse ramo.

Ano passado, apenas 3% das companhias relataram esse objetivo em suas metas genéricas, o que representa um aumento de 400% no número de companhias com metas de biodiversidade.

No ramo da redução de emissões, o crescimento também foi considerável. Em 2021, 16% de empresas possuíam essa meta, já em 2022 esse número passou para 29%.

“Podemos ver um engajamento crescente do mercado financeiro, em linha com exigências crescentes dos reguladores e dos investidores por maior transparência, posicionamento e endereçamento das questões climáticas das próprias instituições, de seus clientes e respectivos portfolios. No entanto, ainda existe um longo espaço para avanços.”, diz Felipe Gutterres, diretor da Luvi One e coordenador do levantamento.

Ao detalhar os dados relacionados ao impacto ambiental no setor financeiro, o estudo de 2022 revela ainda que:

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