ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Educação não garante igualdade no mercado de trabalho para mulheres, revela OCDE

Apesar de maior desempenho escolar, taxa de emprego de mulheres é significativamente inferior à dos homens, segundo o relatório Education at a Glance 2024

Rodrigo Caetano
Rodrigo Caetano

Editor ESG

Publicado em 10 de setembro de 2024 às 09h51.

Última atualização em 10 de setembro de 2024 às 10h04.

O relatório Education at a Glance 2024 da OCDE, divulgado nesta terça-feira, 10, revela que, embora meninas e mulheres se destaquem em praticamente todos os indicadores educacionais, essa superioridade não se reflete em oportunidades equivalentes no mercado de trabalho. As mulheres apresentam melhores desempenhos em testes padronizados, menores taxas de repetência e maiores índices de conclusão nos níveis secundário e superior.

Segundo o estudo, as meninas obtêm notas mais altas em avaliações padronizadas e têm 28% menos probabilidade de repetir uma série no ensino fundamental e médio do que os meninos. Nos níveis secundário e superior, elas também possuem maior chance de concluir seus cursos em todos os países analisados, com diferenças de gênero que frequentemente superam 10 pontos percentuais.

No entanto, essas conquistas educacionais não se traduzem em igualdade no mercado de trabalho. As jovens mulheres continuam enfrentando desvantagens, especialmente aquelas sem qualificação secundária. A taxa de emprego para mulheres de 25 a 34 anos sem diploma do ensino médio é de apenas 47%, 25 pontos percentuais abaixo da taxa dos homens na mesma condição.

Mesmo entre as jovens com qualificação superior, as mulheres enfrentam dificuldades. Enquanto 84% das mulheres com diploma universitário estão empregadas, esse número é 6 pontos percentuais inferior ao índice de homens com a mesma formação.

Desigualdades persistentes no mercado de trabalho

O relatório destaca que, embora o desempenho educacional feminino supere o masculino, as barreiras estruturais no mercado de trabalho ainda limitam as oportunidades das mulheres. O documento sugere que as políticas públicas devem focar em eliminar esses obstáculos, oferecendo suporte para a inserção das mulheres no mercado de trabalho e criando condições mais equitativas entre gêneros.

A OCDE recomenda esforços adicionais para integrar plenamente as mulheres no mercado de trabalho, garantindo que sua educação superior se converta em igualdade de oportunidades econômicas.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoDesigualdade socialMulheres

Mais de ESG

Crise climática pede nova ordem mundial, diz presidente do Sebrae

Geração Distribuída compartilhada: entenda a difusão das fazendas solares

Conheça o responsável pela criação do parque linear da Penha, na zona leste de SP

RD Saúde lança linha de produtos com ingredientes da biodiversidade