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COP28: indústrias de cana, celulose, mineração e petróleo assinam acordo para reduzir emissões

Os setores também propuseram possíveis parcerias para mitigar emissões

Emissões de CO2: A ideia é melhorar o desempenho energético das operações de todas as cadeias de valor e fomentar a adoção de alternativas mais eficientes (Lukas Schulze/Getty Images)

Emissões de CO2: A ideia é melhorar o desempenho energético das operações de todas as cadeias de valor e fomentar a adoção de alternativas mais eficientes (Lukas Schulze/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 11 de dezembro de 2023 às 10h21.

As associações que representam as indústrias de cana-de-açúcar e bioenergia, papel e celulose, mineração e petróleo e gás assinaram, na sexta-feira passada, 8, na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, um acordo com 17 ações para reduzir a intensidade de carbono de suas emissões.

As entidades signatárias foram a União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica), Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

"A ideia é melhorar o desempenho energético das operações de todas as cadeias de valor e fomentar a adoção de alternativas mais eficientes, tendo como foco o cliente final. Entre as iniciativas, os setores se comprometem a consolidar a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e o mercado de créditos de carbono", detalhou a Unica, em nota.

Os setores também propuseram possíveis parcerias para mitigar emissões. Entre elas está o compartilhamento de dutos entre a indústria de biocombustíveis e o setor de gás natural, possibilitando também a passagem de biometano pelas estruturas para o gás natural.

Já as usinas de etanol de milho poderiam utilizar a biomassa gerada pela indústria de papel e celulose para abastecer suas caldeiras. Na mineração, as empresas poderiam ter acesso a uma energia que contribua para descarbonizar o processo mineral.

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