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A diversidade e a cultura como fortaleza dos povos da Amazônia

"Trinta milhões de brasileiros: a diversidade dos povos da Amazônia", é tema no Especial Amazônia, de EXAME. Confira a conversa com Ursula Vidal,  secretária de Cultura do Estado do Pará e Fernanda Rennó, secretária da Uma Concertação pela Amazônia

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Carimbó: Cultura na Amazônia é bastante diversa  (Leandro Fonseca/Exame)

Carimbó: Cultura na Amazônia é bastante diversa (Leandro Fonseca/Exame)

A Amazônia brasileira tem uma população extremamente diversa. "São trinta milhões de brasileiros no território. E, apesar do imaginário coletivo, são 2% indígenas e 98% entre quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, população urbana em grandes e pequenas propriedades, etc", diz Fernanda Rennó, consultora do Instituto Arapyaú e secretária executiva da iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, no painel "Trinta milhões de brasileiros: a diversidade dos povos da Amazônia", no Especial Amazônia, de EXAME.

Para construir melhorias na região, Ursula Vidal,  secretária de Cultura do Estado do Pará, aborda a importância da cultura. "O nosso desafio é entender a população a partir da importância da região para o mundo, e trabalhar como a cultura dialoga com a educação, com a segurança e a saúde pública, por exemplo", afirma.

A secretária lembra ainda da possibilidade de Belém sediar a COP30, em 2025. Mas, para isto, é preciso que os planos desenvolvam o saneamento, a mobilidade urbana e outros pontos fundamentais de infraestrutura para a qualidade de vida da população local. "Estamos em fase de consolidar projetos para recepcionar cerca de 100.000 visitantes. O nosso desafio é apresentar a Belém ligada à inovação, que já trabalha como biodiversidade, quilombolas, ribeirinhos e mais", afirma.

Para Fernanda também é preciso quebrar os estereótipos e pensar na diversidade dos povos da Amazônia. "Hoje, 85% da população é urbana e 72% está em 20 cidades. Neste cenário, a arte e a cultura são muito potentes para a gente atualizar as informações sensíveis e o diálogo no território. Esse é um caminho que ajuda a aproximar as conversas", diz.

Outro ponto abordado no painel é a necessidade de que as empresas e outras organizações de fora da região utilizem mais o conhecimento das pessoas que moram na Amazônia para o desenvolvimento das soluções. "Os projetos são pensados no Sudeste e quando somos chamados é para chancelar algo, mas queremos protagonizar essa governança que tanto se aborda no ESG. Do contrário, não dará certo", afirma Ursula.

Assista a conversa completa:

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