Exame Logo

Zona do euro surpreende com superávit comercial

Na região, as exportações cresceram mais que o dobro que as importações, o que deve contribuir para aumentar as esperanças de que a Europa esteja se estabilizando

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse que vê "sinais tentativos" de estabilização nos últimos indicadores econômicos, mas que é muito cedo para uma reviravolta (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 08h25.

Bruxelas - A zona do euro registrou forte superávit comercial em novembro, superando com distância as estimativas do mercado, conforme dados divulgados nesta sexta-feira, com as exportações crescendo mais que o dobro que as importações, o que deve contribuir para aumentar as esperanças de que a economia da Europa esteja se estabilizando após desacelerar.

Os 17 países que compõem o bloco responderam por um superávit de 6,9 bilhões de euros em novembro, em termos não-ajustados, comparado a déficit de 2,3 bilhões de euros no mesmo mês em 2010, segundo a agência oficial de estatísticas Eurostat.

Economistas consultados pela Reuters previam déficit de 1,5 bilhão de euros para o período.

As exportações surpreenderam ao crescer 10 por cento, sugerindo que a demanda nas economias resistentes dos Estados Unidos e da Ásia pode estar ajudando as exportadoras, junto com o euro fraco, mesmo que a crise de dívida azede a confiança empresarial.

Porém, uma forte desaceleração da demanda interna foi destacada pelo crescimento de 4 por cento das importações, com os rigorosos controles de gastos públicos reduzindo a necessidade por novas compras.

Estados altamente endividados da zona do euro, como Itália e Grécia, também enfrentam anos de austeridade e baixo crescimento econômico, reduzindo sua demanda.

Os dados do comércio oferecem sinais de que a piora econômica que começou no verão europeu pode estar saindo da queda livre. As importações ficaram estáveis em novembro sobre outubro com ajustes sazonais, informou a Eurostat, encerrando dois meses seguidos de declínio nos bens entrando na região.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse na quinta-feira que vê "sinais tentativos" de estabilização nos últimos indicadores econômicos, mas que é muito cedo para se esperar uma reviravolta.

Veja também

Bruxelas - A zona do euro registrou forte superávit comercial em novembro, superando com distância as estimativas do mercado, conforme dados divulgados nesta sexta-feira, com as exportações crescendo mais que o dobro que as importações, o que deve contribuir para aumentar as esperanças de que a economia da Europa esteja se estabilizando após desacelerar.

Os 17 países que compõem o bloco responderam por um superávit de 6,9 bilhões de euros em novembro, em termos não-ajustados, comparado a déficit de 2,3 bilhões de euros no mesmo mês em 2010, segundo a agência oficial de estatísticas Eurostat.

Economistas consultados pela Reuters previam déficit de 1,5 bilhão de euros para o período.

As exportações surpreenderam ao crescer 10 por cento, sugerindo que a demanda nas economias resistentes dos Estados Unidos e da Ásia pode estar ajudando as exportadoras, junto com o euro fraco, mesmo que a crise de dívida azede a confiança empresarial.

Porém, uma forte desaceleração da demanda interna foi destacada pelo crescimento de 4 por cento das importações, com os rigorosos controles de gastos públicos reduzindo a necessidade por novas compras.

Estados altamente endividados da zona do euro, como Itália e Grécia, também enfrentam anos de austeridade e baixo crescimento econômico, reduzindo sua demanda.

Os dados do comércio oferecem sinais de que a piora econômica que começou no verão europeu pode estar saindo da queda livre. As importações ficaram estáveis em novembro sobre outubro com ajustes sazonais, informou a Eurostat, encerrando dois meses seguidos de declínio nos bens entrando na região.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse na quinta-feira que vê "sinais tentativos" de estabilização nos últimos indicadores econômicos, mas que é muito cedo para se esperar uma reviravolta.

Acompanhe tudo sobre:BCEComércioComércio exteriorCrise econômicaCrises em empresasEuropaExportaçõesImportaçõesUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame