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Zona do euro e FMI buscam acordo sobre Grécia

Sem acordo sobre como reduzir a dívida, ministros da zona do euro e o FMI não querem retomar os pagamentos de parcelas de empréstimos a Atenas

Ministros das zona do euro realizaram várias reuniões nas últimas duas semanas para decidir como a dívida grega pode ser reduzida para um nível mais sustentável (Oli Scarff/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 06h47.

Bruxelas - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) e ministros das Finanças da zona do euro tentarão descongelar o segundo pacote de resgate para a Grécia nesta segunda-feira, mas primeiro precisam definir se alguns dos empréstimos oficiais a Atenas podem ser eventualmente perdoados para reduzir a dívida grega.

Ministros das zona do euro e seus vices realizaram várias reuniões e teleconferências nas últimas duas semanas para decidir como a dívida grega, estimada em quase 190 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, pode ser reduzida para um nível mais sustentável de 120 por cento em 8 a 10 anos.

Sem acordo sobre como reduzir a dívida, ministros da zona do euro e o FMI não querem retomar os pagamentos de parcelas de empréstimos a Atenas --mesmo que tenha cumprido todas as condições-- porque não têm garantia de que a necessidade de financiamento emergencial acabará algum dia.

A questão é: a dívida grega pode se tornar sustentável sem a zona do euro aceitar perdas em alguns dos empréstimos a Atenas? Até agora, as opções para redução de dívida sendo avaliadas incluem redução da taxa de juros sobre empréstimos bilaterais já prolongados à Grécia, ante o atual 1,5 ponto percentual acima dos custos de financiamento.

França e Itália gostariam de reduzir a taxa para 0,30 ponto percentual, enquanto a Alemanha e alguns outros países insistem em uma margem de 0,90 ponto.

Outra opção, que reduziria a dívida grega em quase 17 por cento do PIB, é adiar em 10 anos os pagamentos de juros ao EFSF, fundo temporário de resgate.

O Banco Central Europeu poderia poderia abrir mão de lucros sobre seu portfólio de títulos gregos, comprados sob um forte desconto, reduzindo a dívida em mais 4,6 por cento até 2020, mostrou um documento preparado para as negociações dos ministros na semana passada.

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Ministros das zona do euro e seus vices realizaram várias reuniões e teleconferências nas últimas duas semanas para decidir como a dívida grega, estimada em quase 190 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, pode ser reduzida para um nível mais sustentável de 120 por cento em 8 a 10 anos.

Sem acordo sobre como reduzir a dívida, ministros da zona do euro e o FMI não querem retomar os pagamentos de parcelas de empréstimos a Atenas --mesmo que tenha cumprido todas as condições-- porque não têm garantia de que a necessidade de financiamento emergencial acabará algum dia.

A questão é: a dívida grega pode se tornar sustentável sem a zona do euro aceitar perdas em alguns dos empréstimos a Atenas? Até agora, as opções para redução de dívida sendo avaliadas incluem redução da taxa de juros sobre empréstimos bilaterais já prolongados à Grécia, ante o atual 1,5 ponto percentual acima dos custos de financiamento.

França e Itália gostariam de reduzir a taxa para 0,30 ponto percentual, enquanto a Alemanha e alguns outros países insistem em uma margem de 0,90 ponto.

Outra opção, que reduziria a dívida grega em quase 17 por cento do PIB, é adiar em 10 anos os pagamentos de juros ao EFSF, fundo temporário de resgate.

O Banco Central Europeu poderia poderia abrir mão de lucros sobre seu portfólio de títulos gregos, comprados sob um forte desconto, reduzindo a dívida em mais 4,6 por cento até 2020, mostrou um documento preparado para as negociações dos ministros na semana passada.

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