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Zona do euro aprova ajuda à Grécia de 6,7 bilhões de euros

Pagamento será feito em duas etapas: um primeiro desembolso em fevereiro de 5,7 bilhões de euros e o montante restante na primavera do Hemisfério Norte

Grécia: ajuda servirá para cobrir o serviço da dívida, os atrasos e aumentar as reservas de liquidez do país mediterrâneo (Yiannis Kourtoglou/File Photo/Reuters)
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AFP

Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 18h31.

Os ministros de Finanças da zona do euro aprovaram nesta segunda-feira (22) o desembolso de 6,7 bilhões de euros de ajuda à Grécia , após constatar que realizou a maior parte das reformas reclamadas por seus credores.

"Celebramos a adoção de quase todas as medidas previamente acordadas", que permitem o desembolso de 6,7 bilhões de euros, indicou em entrevista coletiva o presidente do Eurogrupo, o português Mário Centeno, ao fim de uma reunião em Bruxelas.

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O pagamento será feito em duas etapas: um primeiro desembolso em fevereiro de 5,7 bilhões de euros e o montante restante na primavera do Hemisfério Norte, após os líderes da zona do euro confirmarem que Atenas concluiu todas as reformas, afirmou o Eurogrupo em um comunicado.

A ajuda, que servirá para cobrir o serviço da dívida, os atrasos e aumentar as reservas de liquidez do país mediterrâneo, é "fundamental para garantir a volta completa da Grécia aos mercados", explicou Centeno.

Já o comissário de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, indicou que Atenas executou 95 das 110 reformas econômicas e sociais que foram solicitadas.

Essas medidas provocaram greves e protestos no país. Elas integram o terceiro programa de resgate à Grécia, lançado em 2015 em troca dessas reformas e prevê um montante total de 86 bilhões de euros.

O programa expira em agosto. Desde então, a Grécia, cuja dívida pública chega a 180% do seu Produto Interno Bruto (PIB), espera poder se financiar completamente no mercado mais uma vez.

A zona do euro poderá, "no futuro, iniciar o trabalho técnico sobre medidas de alívio da dívida grega", segundo o chefe do Eurogrupo. Atenas pede por esta medida, que, entretanto, gera preocupações em países como a Alemanha.

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