Economia

Volume de dívidas regularizadas cai 2,92%, diz SPC/CNDL

O número de consumidores brasileiros que saldaram dívidas em atraso e voltaram a ter crédito no mercado acumula queda de 1,06% no ano, até agosto


	Dinheiro: na comparação com o mesmo mês do ano passado, retração foi um pouco menor
 (Getty Images)

Dinheiro: na comparação com o mesmo mês do ano passado, retração foi um pouco menor (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 16h18.

São Paulo - O volume de dívidas regularizadas em todo o Brasil caiu 2,92% em agosto ante julho, apontam dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgados nesta segunda-feira, 15.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração foi um pouco menor, de 1,66%.

Com o resultado, o número de consumidores brasileiros que saldaram dívidas em atraso e voltaram a ter crédito no mercado acumula queda de 1,06% no ano, até agosto.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o recuo do indicador de recuperação de crédito, analisado em conjunto com a inadimplência em trajetória de alta, indica "uma deterioração da capacidade de pagamento do consumidor brasileiro".

"Este cenário é impactado negativamente pela manutenção dos juros e da inflação em patamares elevados e pelo enfraquecimento do mercado de trabalho", afirmou a analista em nota enviada à imprensa.

Economistas do SPC Brasil avaliam que o encolhimento do número de consumidores que pagaram dívidas é um "sinal" de que a recuperação de crédito deve encontrar um ambiente menos propício neste ano e apresentar resultados menos expressivos do que os de 2013.

Tradicionalmente, essa recuperação cresce nos últimos meses do ano para que o consumidor se livre das dívidas para as compras de Natal e contas do início de ano.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresCréditoDívidas pessoais

Mais de Economia

Em vídeo, Lula reforça que governo não vai taxar transferências via Pix

Potencial econômico da China é visto como forte por mais de 70% globalmente

China amplia déficit e intensifica políticas fiscais para crescimento em 2025

Pix não será taxado em 2025: entenda as novas regras de monitoramento da Receita Federal