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Venezuela anuncia ações legais contra EUA por sanções petroleiras

Os Estados Unidos congelaram os ativos da Venezuela no exterior, alegando que querem evitar que Maduro fique com os recursos dos venezuelanos

Maduro: os EUA reconhecem Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela (Miraflores Palace/Reuters)
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AFP

Publicado em 29 de janeiro de 2019 às 09h50.

Última atualização em 29 de janeiro de 2019 às 14h34.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , anunciou nesta segunda-feira (28) ações legais contra a decisão dos Estados Unidos de impor sanções à petroleira estatal PDVSA.

"Dei instruções precisas ao presidente da PDVSA de iniciar as ações políticas, legais, ante tribunais americanos e do mundo, para defender a propriedade e a riqueza da (sua filial) Citgo", assegurou Maduro, na televisão estatal.

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Da Casa Branca, o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, disse a jornalistas que as sanções têm como objetivo impedir que Maduro desvie ativos da Venezuela até que o poder possa ser transferido a um governo de transição ou eleito democraticamente.

Mnuchin esclareceu que a filial da PDVSA nos Estados Unidos poderá continuar suas operações, se os ganhos forem depositados em uma conta bloqueada nos Estados Unidos.

"Com esta medida se pretende roubar a empresa Citgo para os venezuelanos. Alerta, Venezuela, os Estados Unidos hoje decidiram trilhar o caminho de roubar a empresa Citgo da Venezuela, é um caminho ilegal", manifestou Maduro, em um ato para recepcionar diplomatas venezuelanos retornados após ruptura das relações bilaterais.

Paralelamente ao anúncio da Casa Branca, o chefe parlamentar Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino com apoio de Washington, anunciou em Caracas que assumia o controle dos ativos da Venezuela no exterior para evitar que Maduro fique com os recursos dos venezuelanos em uma eventual saída do poder.

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