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Vendas do varejo nos EUA crescem pelo 6º mês seguido

Nova York - As vendas no conceito "mesmas lojas" (unidades em funcionamento há pelo menos um ano) nos EUA cresceram 4% em fevereiro, acima da expectativa dos analistas consultados pela Thomson Reuters, que era de 2,9% de aumento. O dado marca seis meses consecutivos de ganhos depois de 12 meses de declínio. Segundo a Thomson […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Nova York - As vendas no conceito "mesmas lojas" (unidades em funcionamento há pelo menos um ano) nos EUA cresceram 4% em fevereiro, acima da expectativa dos analistas consultados pela Thomson Reuters, que era de 2,9% de aumento. O dado marca seis meses consecutivos de ganhos depois de 12 meses de declínio. Segundo a Thomson Reuters, os resultados foram os melhores para um mês de fevereiro desde 2005.

As vendas da Macy's subiram 3,7%, acima da estimativa de alta de 1,6%. Dillard's e Aeropostale também superaram as projeções. Abercrombie & Fitch teve o segundo mês seguido de avanço nas vendas, de 5%, depois de 20 meses de queda. O crescimento das vendas em fevereiro da Target foi de 6%, enquanto o da J.C. Penney foi de 1,2% e o da Kohl atingiu 7,8%.

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Gap registrou vendas 3% maiores. Também foram fortes as vendas da Limited Brands, que informou aumento de 10% em fevereiro na companhia como um todo e de iguais 10% na divisão Victoria's Secret. Em contraste, Hot Topic registrou queda de 7% nas vendas em fevereiro.

Colaboraram para os bons resultados os níveis baixos de comparação do mesmo mês do ano passado. "De todo modo, estamos vendo uma recuperação nos gastos que é real e encorajadora", destacou Randal Konik, analista da Jefferies. Apesar da força demonstrada pelas vendas em fevereiro, analistas afirmam que os resultados de março serão mais importantes porque trata-se de um mês mais longo e vai incluir gastos relacionados à Páscoa, que cairá no dia 4 de abril. "Um mês de março particularmente fraco não fará bem para as varejistas, que lutam contra a alta taxa de desemprego e o mercado de trabalho ruim", observou Ken Perkins, analista da RetailMetrics. As informações são da Dow Jones.

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