Vendas reais do varejo caem em abril, aponta IDV
O desempenho tem sido impactado pela mudança do cenário econômico, com redução da renda das famílias e queda na confiança do consumidor
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 14h34.
São Paulo - As vendas reais do varejo no mês de abril caíram 0,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O resultado é pior do que a expectativa que a entidade havia divulgado para o mês, de 3,4% de crescimento em abril.
O indicador de vendas mesmas lojas, que leva em conta apenas unidades abertas há mais de um ano, apresentou queda de 4,7% em abril ante igual período de 2014.
Em nota, a presidente do IDV, Luiza Helena Trajano, considera que o desempenho das vendas de janeiro a abril é o pior em três anos. Ela avalia que o desempenho tem sido impactado pela mudança do cenário econômico, com redução da renda das famílias e queda na confiança do consumidor.
Em março, houve alta de 2% na comparação anual; em fevereiro houve retração de 2,2% e em janeiro as vendas subiram 1,5%.
Os indicadores do IDV são coletados junto a associados, dentre os quais estão os principais grupos varejistas do Brasil. A entidade reúne ainda estimativas feitas pelas empresas para os próximos meses.
Os dados de expectativas do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) indicam retomada do crescimento em maio. A previsão para o mês é de alta de 2,2% nas vendas do varejo na comparação com maio de 2014. Já para junho e julho, a estimativa de crescimento na comparação anual é de 4,3% e 3,0%, respectivamente.
Crédito afeta duráveis
O segmento de bens duráveis foi o que mais colaborou com o resultado negativo das vendas segundo o apurado pelo IDV. O setor teve queda de 3,9% em abril, já descontada a inflação, comportamento que a entidade atribui ao menor ritmo de crescimento do crédito.
Para os meses subsequentes, a expectativa é de uma recuperação de vendas, com crescimento real de 1,0% em maio, 3,9% em junho e 1,6% em julho.
Já o setor de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, teve alta de 0,1% em abril. Em relação aos próximos meses, a expectativa é de um crescimento maior nas vendas, de 1,8% em maio, 2,8% em junho e 1,2% em julho.
O segmento de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, cresceu 1,8% em abril. A estimativa de crescimento para os próximos meses é de 4,2% em maio, 7,6% em junho e em 7,3% em julho.
São Paulo - As vendas reais do varejo no mês de abril caíram 0,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O resultado é pior do que a expectativa que a entidade havia divulgado para o mês, de 3,4% de crescimento em abril.
O indicador de vendas mesmas lojas, que leva em conta apenas unidades abertas há mais de um ano, apresentou queda de 4,7% em abril ante igual período de 2014.
Em nota, a presidente do IDV, Luiza Helena Trajano, considera que o desempenho das vendas de janeiro a abril é o pior em três anos. Ela avalia que o desempenho tem sido impactado pela mudança do cenário econômico, com redução da renda das famílias e queda na confiança do consumidor.
Em março, houve alta de 2% na comparação anual; em fevereiro houve retração de 2,2% e em janeiro as vendas subiram 1,5%.
Os indicadores do IDV são coletados junto a associados, dentre os quais estão os principais grupos varejistas do Brasil. A entidade reúne ainda estimativas feitas pelas empresas para os próximos meses.
Os dados de expectativas do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) indicam retomada do crescimento em maio. A previsão para o mês é de alta de 2,2% nas vendas do varejo na comparação com maio de 2014. Já para junho e julho, a estimativa de crescimento na comparação anual é de 4,3% e 3,0%, respectivamente.
Crédito afeta duráveis
O segmento de bens duráveis foi o que mais colaborou com o resultado negativo das vendas segundo o apurado pelo IDV. O setor teve queda de 3,9% em abril, já descontada a inflação, comportamento que a entidade atribui ao menor ritmo de crescimento do crédito.
Para os meses subsequentes, a expectativa é de uma recuperação de vendas, com crescimento real de 1,0% em maio, 3,9% em junho e 1,6% em julho.
Já o setor de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, teve alta de 0,1% em abril. Em relação aos próximos meses, a expectativa é de um crescimento maior nas vendas, de 1,8% em maio, 2,8% em junho e 1,2% em julho.
O segmento de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, cresceu 1,8% em abril. A estimativa de crescimento para os próximos meses é de 4,2% em maio, 7,6% em junho e em 7,3% em julho.