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Vendas no varejo brasileiro caem 0,5% em março

Sobre um ano anos, vendas no varejo brasileiro recuaram 1,1%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Varejo: expectativa em pesquisa era de que as vendas tivessem alta de 0,1% em março (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 10h24.

Rio de Janeiro -  As vendas no comércio varejista brasileiro recuaram 0,5 por cento em março na comparação com o mês anterior, primeira queda no ano, indicando perda na força do consumo no final do primeiro trimestre do ano em meio à inflação elevada.

Na comparação com o mesmo mês de 2013, as vendas caíram 1,1 por cento, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do trimestre passado, as vendas cresceram 0,4 por cento sobre o quarto trimestre de 2013, quando a expansão havia sido de 1,1 por cento sobre o período anterior.

Os resultados foram piores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, cujas medianas apontavam avanço de 0,1 por cento tanto na comparação mensal quanto na anual.

Cinco das oito atividades pesquisadas no varejo restrito tiveram queda na comparação mensal, com destaque para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,5 por cento), Combustíveis e lubrificantes (-1,5 por cento) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,0 por cento).

As vendas varejistas no país foram perdendo força ao longo dos três primeiros meses do ano, depois de terem avançado 0,4 por cento em janeiro e terem estagnado em fevereiro, este último dado revisado pelo IBGE após divulgar alta de 0,2 por cento.

O IBGE informou ainda que a receita nominal do varejo subiu 0,5 por cento em março sobre fevereiro e avançou 4,7 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O volume de vendas no varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, teve queda de 1,2 por cento em março na comparação mensal, após recuo de 2,7 por cento em fevereiro. A perda de força no varejo brasileiro ocorre com a inflação elevada e aumento de juros, o que acaba encarecendo e limitando o crédito. Esse cenário também abala a confiança do consumidor e o crescimento econômico.

E as expectativas sobre os preços continuam deterioradas, apontando para este ano acima de 6 por cento na inflação oficial, perto do teto da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Há um ano o Banco Central vem elevando os juros básicos da economia, hoje a 11 por cento, para segurar a escalada dos preços.

Atualizado às 10h24

São Paulo - A Natura é a marca mais valiosa do varejo no país, com valor de quase 4 bilhões de dólares, segundo o relatório anual Best Retail Brands 2013 (melhores marcas de varejo ), da consultoria internacional de branding Interbrand.O estudo, divulgado hoje, traz pela primeira vez marcas brasileiras. O ranking prossegue com a Renner, quase oito vezes menor que o primeiro lugar, e avaliada em 500 milhões de dólares. O primeiro lugar mundial é do Walmart, com valor de marca de 141 bilhões de dólares.Entre os critérios de avaliação, a consultoria observa o monitoramento das necessidades dos consumidores , cultura de resposta eficiente e experiência de marca, entre outros. Clique nas imagens para ver a lista completa das varejistas mais valiosas do país.
  • 2. 1º. Natura - 3,9 bilhões de dólares

    2 /12(Divulgação)

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    Com uma assinatura simples para sua marca (“bem estar bem”), a Natura consolidou-se como referência no setor de cosméticos, apoiada em produtos ligados à sustentabilidade e em sua constante renovação de portfólio. Segundo o relatório, 67% da oferta da empresa foi renovada em 2012.
  • 3. 2º. Renner - 512 milhões de dólares

    3 /12(Germano Lüders/EXAME.com)

  • Com suas 11 marcas privadas de lyfestyle e duas de acessórios e cosméticos, a varejista de moda apurou satisfação com experiência de compra em 96% dos seus 22 milhões de consumidores, segundo o relatório. Para acompanhar a demanda, a companhia expandi-se para 176 lojas ano passado.
  • 4. 3º. Casas Bahia - 382 milhões de dólares

    4 /12(Divulgação)

    Top of mind na categoria desde 2006, a varejista de móveis e eletrodoméstico colhe os frutos do crescimento do consumo. A marca permanece a maior anunciante publicitária do país, com investimento de 3,5 bihões de reais em 2012.
  • 5. 4º. Lojas Americanas - 361 milhões de dólares

    5 /12(Alexandre Battibugli/EXAME.com)

    A imagem da companhia protagoniza grandes desafios recentes, como os problemas relatados na entrega dos produtos via e-commerce. A experiência física das lojas também não se destaca da concorrencia, destaca o relatório. A marca tem o desafio de reconquistar a confiança do consumidor e deve apostar num reposicionamento.
  • 6. 5º. Extra - 319 milhões de dólares

    6 /12(Alexandre Battibugli/EXAME.com)

    A cadeia de supermercados escolheu a estratégia de expandir sua presença através de diferentes formatos e tamanhos de lojas. Muito do seu crescimento recente pode ser conectado ao update em seu posicionamento de imagem, que tem procurado sair do apelo promocional para um território mais emocional - sinal de maturidade, afirma a consultoria.
  • 7. 6º.Hering - 212 milhões de dólares

    7 /12(Divulgação)

    Uma das marcas mais genuinamente nacionais, a a empresa teve o crescimento mais expressivo do ranking. Com um aumento de valor de marca de 86% no último ano, a Hering também é uma das poucas grandes varejistas que cria, fabrica e vende exclusivamente os seus produtos, destaca a Interbrand.
  • 8. 7º. Pão de Açúcar - 187 milhões de dólares

    8 /12(Germano Lüders/EXAME.com)

    2012 foi um ano turbulento para o Grupo Pão de Açúcar, e a rede de supermercados homônima recebeu boa dose do impacto. Ainda assim, no que diz respeito à relação com o publico, houve dados marcantes de crescimento - Taeq e Qualitá, marcas próprias, aumentaram vendas em 14% ano passado, afirma o relatório.
  • 9. 8º. Havaianas - 167 milhões de dólares

    9 /12(Divulgação)

    A marca, que cresceu exportando brasilidade e apostando em variedade de produtos, redefiniu uma categoria e garantiu presença global (agora vendida em mais de 60 países), destaca a Interbrands. De acessório simples à ícone de moda, a empresa viu as vendas de lojas próprias cresceram 35% ano passado, com 249, ao todo, no território nacional.
  • 10. 9º. Pontofrio - 147 milhões de dólares

    10 /12(ALEXANDRE BATTIBUGLI)

    Ao longo da sua história, a varejista mudou de posição várias vezes, mas agora tenta estabilizar-se no segmento premium. Deixando de lado o slogan ”Tudo de melhor pelo melhor preço", em 2012 a companhia finalizou sua reformulação de marca adotando o mote “Viva a inovação”.
  • 11. 10º. Magazine Luiza - 136 milhões de dólares

    11 /12(FABIANO ACCORSI)

    Com seu plano de expansão enérgico, 129 novas lojas nos últimos dois anos, a empresa colhe os frutos da expansão do consumo nacional. A iniciativa da criação de lojas virtuais colaborativas, que permite aos consumidores criarem suas próprias lojas do Magazine Luiza nas redes sociais, ajudou a marca a conquistar espaço no terreno digital, diz a pesquisa.
  • 12. Aproveite e veja também: as marcas campeãs de engajamento nas redes sociais

    12 /12(Flickr//jasonahowie/CC)

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