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Vendas de carne suína do Brasil têm melhor mês do ano

Exportações em outubro somaram 61,74 mil toneladas, aumento de 33,64% na comparação com o mesmo período de 2011

Criação de porcos: exportações somaram 166,39 milhões de dólares em outubro, alta de 23% apesar de uma queda no preço médio do produto (Fernando Moraes/VEJA SP)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 08h59.

São Paulo - As exportações de carne suína do Brasil em outubro somaram 61,74 mil toneladas, aumento de 33,64 por cento na comparação com o mesmo período de 2011, configurando o mês passado como o melhor do ano para as vendas externas do produto, informou nesta terça-feira a Abipecs.

A entidade que representa os exportadores disse em nota que as exportações somaram 166,39 milhões de dólares em outubro, alta de 23 por cento, apesar de uma queda no preço médio do produto exportado de 7,9 por cento.

De janeiro a outubro, o Brasil exportou 489,92 mil toneladas de carne suína, alta de 12,2 por cento ante o mesmo período de 2011, e obteve uma receita de 1,25 bilhão de dólares, crescimento de 4,4 por cento na mesma comparação.

A Ucrânia foi o principal destino da carne suína brasileira e respondeu por 24,01 por cento das exportações do ano em volume, seguida pela Rússia, com 22,34 por cento.

O crescimento nos embarques ocorreu apesar de um recuo nas vendas para a Argentina, que acumulam queda no acumulado de 2011. Dessa forma, o país vizinho saiu da lista dos cinco principais destinos do produto brasileiro.

"Isso é resultado das dificuldades em se obter autorização do governo argentino para o embarque da nossa carne suína", disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), em comunicado.

Segundo a associação, as "manobras" argentinas frustram os acordos entre os governos para que as exportações do país não fossem afetadas.

O Brasil tem reclamado frequentemente sobre o sistema de licenças de importação da Argentina. O país vizinho insiste que a queda é devido a uma contração de demanda.

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São Paulo - As exportações de carne suína do Brasil em outubro somaram 61,74 mil toneladas, aumento de 33,64 por cento na comparação com o mesmo período de 2011, configurando o mês passado como o melhor do ano para as vendas externas do produto, informou nesta terça-feira a Abipecs.

A entidade que representa os exportadores disse em nota que as exportações somaram 166,39 milhões de dólares em outubro, alta de 23 por cento, apesar de uma queda no preço médio do produto exportado de 7,9 por cento.

De janeiro a outubro, o Brasil exportou 489,92 mil toneladas de carne suína, alta de 12,2 por cento ante o mesmo período de 2011, e obteve uma receita de 1,25 bilhão de dólares, crescimento de 4,4 por cento na mesma comparação.

A Ucrânia foi o principal destino da carne suína brasileira e respondeu por 24,01 por cento das exportações do ano em volume, seguida pela Rússia, com 22,34 por cento.

O crescimento nos embarques ocorreu apesar de um recuo nas vendas para a Argentina, que acumulam queda no acumulado de 2011. Dessa forma, o país vizinho saiu da lista dos cinco principais destinos do produto brasileiro.

"Isso é resultado das dificuldades em se obter autorização do governo argentino para o embarque da nossa carne suína", disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), em comunicado.

Segundo a associação, as "manobras" argentinas frustram os acordos entre os governos para que as exportações do país não fossem afetadas.

O Brasil tem reclamado frequentemente sobre o sistema de licenças de importação da Argentina. O país vizinho insiste que a queda é devido a uma contração de demanda.

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