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Venda de soja da safra 13/14 de MT atinge 38,5%

Na comparação com a estimativa do mês anterior, houve um avanço de 7,25 pontos percentuais nas vendas da safra cujo plantio está começando

Grãos de soja são depositados em caminhão: negócios estavam mais adiantados nesta época no ano passado (REUTERS/Enrique Marcarian)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 21h33.

São Paulo - A comercialização da safra de soja de Mato Grosso na temporada 2013/14 atingiu 38,5 por cento do total estimado para o Estado, o maior produtor brasileiro da oleaginosa, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgados nesta segunda-feira.

Na comparação com a estimativa do mês anterior, houve um avanço de 7,25 pontos percentuais nas vendas da safra cujo plantio está começando.

No ano passado, os negócios estavam mais adiantados nesta época, com 61,4 por cento da safra vendida antecipadamente.

Quando o índice é comparado com a média dos últimos cinco anos, porém, o índice é praticamente igual para esta época.

"Isso mostra que o ano passado foi atípico, pois devido à seca nos EUA os preços ficaram atrativos, o que impulsionou as vendas", explicou o Imea.

No mês de agosto, os preços futuros internos em Mato Grosso tiveram uma elevação de mais de 15 por cento na média do Estado, sendo o principal fator para comercialização.

A safra de soja 13/14 de Mato Grosso está estimada em um recorde de 25,3 milhões de toneladas, aumento de 7,1 por cento na comparação anual, segundo o Imea.

MILHO A comercialização do milho apresentou o maior avanço nos últimos 30 dias em Mato Grosso, por conta dos programas do governo que sustentam as vendas do grão, disse o Imea.

Da produção de 21,9 milhões de toneladas da temporada 2012/13, cuja colheita foi encerrada recentemente, 55,9 por cento foi comercializada até agosto, uma evolução de 11,3 pontos ante o mês anterior.

No mesmo período do ano passado, 89,5 por cento do milho já estava negociado. "Vale salientar, no entanto, que a produção neste ano é 18,6 por cento superior a 2012 e, portanto, é normal um atraso em virtude do aumento de sua oferta." O atraso na comercialização, no entanto, vai muito além da grande oferta do produto, afirmou o instituto.

"Em virtude da lei de oferta e demanda, os grandes volumes derrubam os preços, desestimulando os negócios no Estado", disse o Imea, citando que as cotações recuaram no último mês 7 por cento, considerando a praça de Lucas do Rio Verde, para 9,35 reais por saca.

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Na comparação com a estimativa do mês anterior, houve um avanço de 7,25 pontos percentuais nas vendas da safra cujo plantio está começando.

No ano passado, os negócios estavam mais adiantados nesta época, com 61,4 por cento da safra vendida antecipadamente.

Quando o índice é comparado com a média dos últimos cinco anos, porém, o índice é praticamente igual para esta época.

"Isso mostra que o ano passado foi atípico, pois devido à seca nos EUA os preços ficaram atrativos, o que impulsionou as vendas", explicou o Imea.

No mês de agosto, os preços futuros internos em Mato Grosso tiveram uma elevação de mais de 15 por cento na média do Estado, sendo o principal fator para comercialização.

A safra de soja 13/14 de Mato Grosso está estimada em um recorde de 25,3 milhões de toneladas, aumento de 7,1 por cento na comparação anual, segundo o Imea.

MILHO A comercialização do milho apresentou o maior avanço nos últimos 30 dias em Mato Grosso, por conta dos programas do governo que sustentam as vendas do grão, disse o Imea.

Da produção de 21,9 milhões de toneladas da temporada 2012/13, cuja colheita foi encerrada recentemente, 55,9 por cento foi comercializada até agosto, uma evolução de 11,3 pontos ante o mês anterior.

No mesmo período do ano passado, 89,5 por cento do milho já estava negociado. "Vale salientar, no entanto, que a produção neste ano é 18,6 por cento superior a 2012 e, portanto, é normal um atraso em virtude do aumento de sua oferta." O atraso na comercialização, no entanto, vai muito além da grande oferta do produto, afirmou o instituto.

"Em virtude da lei de oferta e demanda, os grandes volumes derrubam os preços, desestimulando os negócios no Estado", disse o Imea, citando que as cotações recuaram no último mês 7 por cento, considerando a praça de Lucas do Rio Verde, para 9,35 reais por saca.

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