Economia

Venda de genéricos cresce 28% no primeiro semestre

Em valor, aumento foi ainda maior: 56%

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

Os brasileiros compraram cerca de 90,5 milhões de unidades de medicamentos genéricos no primeiro semestre de 2006, uma quantidade 28% superior às aquisições registradas no mesmo período do ano passado. Em valor, as vendas de remédios genéricos somaram 471 milhões de dólares nos seis primeiros meses do ano, o que representa alta de 56% sobre o valor alcançado no primeiro semestre de 2005.

Todo o mercado de medicamentos, incluindo genéricos e tradicionais, movimentou cerca de 4,7 bilhões de dólares no Brasil entre janeiro e junho. Os dados são do instituto IMS Health, que pesquisa o mercado.

Em junho, os genéricos ficaram com uma fatia de 13,8% do mercado em unidades vendidas- no mesmo mês do ano passado, a parcela era de 11,5%. Analisado o valor de compra, os genéricos representaram 10,8% de todo o mercado, acima dos 9,1% alcançados em junho de 2005.

Para Vera Valente, diretora-executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pro Genéricos), o crescimento dos genéricos tem fomentado o bom desempenho do mercado farmacêutico como um todo - cujas vendas já acumulam alta de 33% frente às apuradas há um ano. "Os genéricos estão contribuindo efetivamente para a entrada de novos consumidores no mercado, cumprindo assim sua principal missão, que é a ampliação do acesso", afirmou.

Para Vera, o aumento nas vendas de genéricos pode ser explicado, em parte, pelo aumento na renda dos trabalhadores. Ela acredita que o mercado desses medicamentos pode crescer 40% em valor e 20% em unidades em 2006.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada