Exame Logo

Vagas formais criadas em setembro somam 123.785, diz Caged

A geração de empregos em setembro foi a mais baixa para o mês desde o início do governo petista

Carteira de Trabalho: para setembro, resultado foi o mais baixo desde 2001, com 80.028 postos criados (Daniela de Lamare)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 16h07.

Brasília - A geração de empregos em setembro foi a mais baixa para o mês desde o início do governo petista.

O saldo líquido de empregos formais gerados em setembro foi de 123.785, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Para meses de setembro, o resultado foi o mais baixo desde 2001, com a geração de 80.028 postos.

Depois disso, a geração no mês sempre superou os 150 mil. O saldo do mês passado é resultado de 1.770.429 admissões e de 1.646.644 demissões.

No acumulado do ano até setembro, houve criação líquida de empregos formais de 904.913.

O resultado de setembro ficou abaixo da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de criação de 133.000 postos de trabalho e dentro do intervalo das previsões, que iam de geração de 68.842 a 173.400 vagas.

A geração de empregos no mês passado foi 41,35% menor do que em setembro de 2013, quando ficou em 211.068 pela série sem ajuste.

Já pela série ajustada, houve queda de 51,96% na comparação com o mesmo mês de 2013, quando o volume de vagas criadas foi de 257.668.

A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.

A geração de postos de trabalho em agosto foi 101,4 mil. No mês passado, a menos de um mês do primeiro turno das eleições, o governo federal antecipou a divulgação dos dados Caged.

Apesar de a criação de postos de trabalho em agosto de 2014 ter sido menor que a de agosto de 2013, ela se tornou o resultado mais recente disponível e "apagou" o resultado de julho, quando a geração de empregos no Brasil registrou o pior saldo para o mês desde 1999, com apenas 11,7 mil postos criados.

Na ocasião em que comentou esse resultado, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que o quadro iria melhorar nos meses seguintes.

"Chegamos ao fundo do poço, agora vamos continuar recuperando a geração de emprego", previu, alegando que agosto e setembro são meses bons para a geração de emprego.

Mais uma vez o setor de serviços se destacou na geração de empregos. Em setembro, houve criação de 62.378 vaga nas área, segundo o Caged.

No comércio, foram abertas 36.409 vagas e na indústria, 24.837 postos de trabalho formal. A construção civil gerou 8.437 vagas.

Por outro lado, o setor que mais fechou vagas foi a agricultura, com um saldo negativo de 8.876 vagas. A indústria extrativa mineral fechou 455 postos de trabalho.

Veja também

Brasília - A geração de empregos em setembro foi a mais baixa para o mês desde o início do governo petista.

O saldo líquido de empregos formais gerados em setembro foi de 123.785, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Para meses de setembro, o resultado foi o mais baixo desde 2001, com a geração de 80.028 postos.

Depois disso, a geração no mês sempre superou os 150 mil. O saldo do mês passado é resultado de 1.770.429 admissões e de 1.646.644 demissões.

No acumulado do ano até setembro, houve criação líquida de empregos formais de 904.913.

O resultado de setembro ficou abaixo da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de criação de 133.000 postos de trabalho e dentro do intervalo das previsões, que iam de geração de 68.842 a 173.400 vagas.

A geração de empregos no mês passado foi 41,35% menor do que em setembro de 2013, quando ficou em 211.068 pela série sem ajuste.

Já pela série ajustada, houve queda de 51,96% na comparação com o mesmo mês de 2013, quando o volume de vagas criadas foi de 257.668.

A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.

A geração de postos de trabalho em agosto foi 101,4 mil. No mês passado, a menos de um mês do primeiro turno das eleições, o governo federal antecipou a divulgação dos dados Caged.

Apesar de a criação de postos de trabalho em agosto de 2014 ter sido menor que a de agosto de 2013, ela se tornou o resultado mais recente disponível e "apagou" o resultado de julho, quando a geração de empregos no Brasil registrou o pior saldo para o mês desde 1999, com apenas 11,7 mil postos criados.

Na ocasião em que comentou esse resultado, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que o quadro iria melhorar nos meses seguintes.

"Chegamos ao fundo do poço, agora vamos continuar recuperando a geração de emprego", previu, alegando que agosto e setembro são meses bons para a geração de emprego.

Mais uma vez o setor de serviços se destacou na geração de empregos. Em setembro, houve criação de 62.378 vaga nas área, segundo o Caged.

No comércio, foram abertas 36.409 vagas e na indústria, 24.837 postos de trabalho formal. A construção civil gerou 8.437 vagas.

Por outro lado, o setor que mais fechou vagas foi a agricultura, com um saldo negativo de 8.876 vagas. A indústria extrativa mineral fechou 455 postos de trabalho.

Acompanhe tudo sobre:CagedEmpregosMercado de trabalho

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame