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União Europeia aprova Orçamento anti-austeridade de Portugal

Em Berlim, a chanceler alemã Angela Merkel elogiou o desempenho português nos últimos anos

Primeiro-ministro de Portugal, Antonio Costa: em Berlim, a chanceler alemã Angela Merkel elogiou o desempenho português nos últimos anos (Rafael Marchante/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 18h22.

Lisboa - A Comissão Europeia aprovou nesta sexta-feira o chamado plano anti-austeridade de Portugal , não sem antes exigir cortes adicionais equivalentes a US$ 1 bilhão.

Apesar da aprovação condicional, o comissário Pierre Moscovici afirmou que o plano do governo português "corre risco de desrespeitar" as regras da UE de manter déficits pequenos. Para Moscovici, a sua implementação deve ser estritamente monitorada.

Governos de esquerda, particularmente na Grécia, Espanha, Itália e França, há muito reclamam da austeridade imposta pelo braço executivo da União Europeia , que os impede de implementar políticas para impulsionar a economia.

A questão voltou à tona em Portugal, que recentemente elegeu um novo governo socialista. Este apresentou o plano anti-austeridade no mês passado. Negociações intensas nos últimos dias conseguiram evitar um impasse sobre o Orçamento.

"Um diálogo construtivo nos presenteou com cortes equivalentes a 845 milhões de euros, que ajudarão a assegurar a estabilidade e das finanças públicas portuguesas", disse Moscovici.

Em Berlim, a chanceler alemã Angela Merkel elogiou o desempenho português nos últimos anos.

"Falamos sobre a necessidade de fazer de tudo para continuar nessa estrada de sucesso que nos leva a finanças sólidas e, obviamente, a mais empregos, mais investimentos e mais prosperidade", disse Merkel, após se encontrar com o primeiro-ministro português, Antonio Costa.

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Lisboa - A Comissão Europeia aprovou nesta sexta-feira o chamado plano anti-austeridade de Portugal , não sem antes exigir cortes adicionais equivalentes a US$ 1 bilhão.

Apesar da aprovação condicional, o comissário Pierre Moscovici afirmou que o plano do governo português "corre risco de desrespeitar" as regras da UE de manter déficits pequenos. Para Moscovici, a sua implementação deve ser estritamente monitorada.

Governos de esquerda, particularmente na Grécia, Espanha, Itália e França, há muito reclamam da austeridade imposta pelo braço executivo da União Europeia , que os impede de implementar políticas para impulsionar a economia.

A questão voltou à tona em Portugal, que recentemente elegeu um novo governo socialista. Este apresentou o plano anti-austeridade no mês passado. Negociações intensas nos últimos dias conseguiram evitar um impasse sobre o Orçamento.

"Um diálogo construtivo nos presenteou com cortes equivalentes a 845 milhões de euros, que ajudarão a assegurar a estabilidade e das finanças públicas portuguesas", disse Moscovici.

Em Berlim, a chanceler alemã Angela Merkel elogiou o desempenho português nos últimos anos.

"Falamos sobre a necessidade de fazer de tudo para continuar nessa estrada de sucesso que nos leva a finanças sólidas e, obviamente, a mais empregos, mais investimentos e mais prosperidade", disse Merkel, após se encontrar com o primeiro-ministro português, Antonio Costa.

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