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Um peso, duas medidas

A Goodyear está na lista de companhias que desbravaram a industrialização paulista no sentido literal da palavra. A empresa começou a fabricar pneus no Brasil no Belenzinho, na zona leste de São Paulo, ainda nos anos 30 do século passado. Abriu a segunda unidade no município de Americana, na região de Campinas, em 1973. A […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h04.

A Goodyear está na lista de companhias que desbravaram a industrialização paulista no sentido literal da palavra. A empresa começou a fabricar pneus no Brasil no Belenzinho, na zona leste de São Paulo, ainda nos anos 30 do século passado. Abriu a segunda unidade no município de Americana, na região de Campinas, em 1973. A fábrica no interior paulista funciona como uma base exportadora. Cerca de 45% da produção é voltada para o mercado externo e atende a 90 países, entre eles os Estados Unidos e o Japão. A unidade passou por mais de 20 processos de expansão e reforma. Tornou-se uma fábrica-modelo no mundo para o grupo, que tem 90 fábricas em 27 países e emprega mais de 105 000 pessoas. Desde o ano passado, a Goodyear está construindo em Americana uma pista de testes, orçada em 10 milhões de dólares. Ao longo deste ano, vai investir 56 milhões de reais nas duas unidades paulistas. Com um detalhe: 80% do total ficará com a fábrica de Americana. Por que o privilégio? Segundo Luiz Carlos Martins, diretor de assuntos corporativos da Goodyear, porque é mais vantajoso investir nas unidades fora da região metropolitana. "O custo de manutenção de uma unidade no interior é menor, a começar pela diferença no valor do IPTU", afirma Martins. "A fábrica na capital paulista tem 104 000 metros quadrados de área construída (contra 125 000 metros quadrados da fábrica de Americana), mas paga seis vezes mais IPTU."

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A Goodyear está na lista de companhias que desbravaram a industrialização paulista no sentido literal da palavra. A empresa começou a fabricar pneus no Brasil no Belenzinho, na zona leste de São Paulo, ainda nos anos 30 do século passado. Abriu a segunda unidade no município de Americana, na região de Campinas, em 1973. A fábrica no interior paulista funciona como uma base exportadora. Cerca de 45% da produção é voltada para o mercado externo e atende a 90 países, entre eles os Estados Unidos e o Japão. A unidade passou por mais de 20 processos de expansão e reforma. Tornou-se uma fábrica-modelo no mundo para o grupo, que tem 90 fábricas em 27 países e emprega mais de 105 000 pessoas. Desde o ano passado, a Goodyear está construindo em Americana uma pista de testes, orçada em 10 milhões de dólares. Ao longo deste ano, vai investir 56 milhões de reais nas duas unidades paulistas. Com um detalhe: 80% do total ficará com a fábrica de Americana. Por que o privilégio? Segundo Luiz Carlos Martins, diretor de assuntos corporativos da Goodyear, porque é mais vantajoso investir nas unidades fora da região metropolitana. "O custo de manutenção de uma unidade no interior é menor, a começar pela diferença no valor do IPTU", afirma Martins. "A fábrica na capital paulista tem 104 000 metros quadrados de área construída (contra 125 000 metros quadrados da fábrica de Americana), mas paga seis vezes mais IPTU."

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