UE quer que acionistas votem sobre salários de executivos
Informações sobre esse plano da União Europeia são do Financial Times
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2012 às 07h15.
Londres - Um plano estudado pelas autoridades da União Europeia (UE) pode dar aos acionistas das principais empresas europeias a chance de votar sobre os salários dos executivos, informa nesta quarta-feira o periódico britânico Financial Times (FT).
A iniciativa também prevê que os investidores bancários possam fixar um limite sobre as bonificações destinadas aos altos executivos, acrescenta o diário.
Trata-se de um plano do comissário europeu de Serviços Financeiros, Michel Barnier, que procura dar aos investidores o poder de limitar pagamentos que 'moralmente' não podem ser aceitos e evitar uma grande disparidade entre os salários mais altos e os mais baixos.
Em declarações ao diário econômico, Barnier se referiu ao descontentamento pelos altos salários de executivos de bancos como o Barclays.
"Presto muita atenção a este movimento, que eu vejo muito positivo. Isso vai ao encontro do que estive fazendo nos últimos dois anos. Necessitamos aplicar transparência e responsabilidade em todas as partes", disse Barnier.
Esses planos de reforma serão divulgados no último trimestre deste ano, uma vez que tenham sido aprovados pelos outros comissários da UE, afirma o FT.
Só países como Holanda, Noruega e Suécia facultam aos acionistas o poder legal para rejeitar os pagamentos aos executivos, acrescenta o diário.
Pelas propostas de Barnier, os acionistas deveriam votar para fixar um teto sobre as gratificações, assim como a percentagem de diferença entre os que ganham menos e os que ganham mais.
O FT especifica, no entanto, que ainda há pontos importantes do plano que não estão decididos e que, para que entrem em vigor, devem ser apoiados pelos países da UE e o Parlamento europeu.
Londres - Um plano estudado pelas autoridades da União Europeia (UE) pode dar aos acionistas das principais empresas europeias a chance de votar sobre os salários dos executivos, informa nesta quarta-feira o periódico britânico Financial Times (FT).
A iniciativa também prevê que os investidores bancários possam fixar um limite sobre as bonificações destinadas aos altos executivos, acrescenta o diário.
Trata-se de um plano do comissário europeu de Serviços Financeiros, Michel Barnier, que procura dar aos investidores o poder de limitar pagamentos que 'moralmente' não podem ser aceitos e evitar uma grande disparidade entre os salários mais altos e os mais baixos.
Em declarações ao diário econômico, Barnier se referiu ao descontentamento pelos altos salários de executivos de bancos como o Barclays.
"Presto muita atenção a este movimento, que eu vejo muito positivo. Isso vai ao encontro do que estive fazendo nos últimos dois anos. Necessitamos aplicar transparência e responsabilidade em todas as partes", disse Barnier.
Esses planos de reforma serão divulgados no último trimestre deste ano, uma vez que tenham sido aprovados pelos outros comissários da UE, afirma o FT.
Só países como Holanda, Noruega e Suécia facultam aos acionistas o poder legal para rejeitar os pagamentos aos executivos, acrescenta o diário.
Pelas propostas de Barnier, os acionistas deveriam votar para fixar um teto sobre as gratificações, assim como a percentagem de diferença entre os que ganham menos e os que ganham mais.
O FT especifica, no entanto, que ainda há pontos importantes do plano que não estão decididos e que, para que entrem em vigor, devem ser apoiados pelos países da UE e o Parlamento europeu.