UE estuda concessão de créditos a curto prazo para Ucrânia
Chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirmou que UE estuda possibilidade de conceder à Ucrânia créditos a curto e longo prazo em colaboração com FMI
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 12h07.
Kiev - A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirmou nesta terça-feira que a União Europeia (UE) estuda a possibilidade de conceder à Ucrânia créditos a curto e longo prazo em colaboração com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Estamos em permanente contato com nossos parceiros a fim de encontrar vias para ajudar a Ucrânia a superar os desafios econômicos. Pensamos em conjugar os empréstimos a curto prazo com os créditos a longo", disse Ashton em entrevista coletiva.
Ashton pediu reformas às novas autoridades ucranianas, que cifraram em US$ 35 bilhões a ajuda que necessitam para empreender a reestruturação da economia e também para evitar a quebra a curto prazo.
A diplomata destacou que a UE coopera estreitamente com o FMI para a concessão à Ucrânia de ajuda econômica, embora tenha dito que esse organismo deve tomar uma decisão por sua conta e risco.
Além disso, Ashton expressou sua confiança em que as novas autoridades ucranianas alcancem ajuda de outras fontes, em alusão a outros países e organismos internacionais.
Ashton destacou que a UE conta com vários projetos de investimento neste país, mas que a prioridade é a reforma econômica e a modernização industrial, condições imprescindíveis para a conquista de novos mercados.
Para isso, ressaltou, antes a Ucrânia deve formar um Governo de união nacional que será encarregado de adotar decisões até as eleições presidenciais convocadas para 25 de maio.
Então, Ashton acrescentou que o novo Governo "deve elaborar um plano para a solução dos problemas econômicos, sua discussão com os organismos internacionais e com todos nós para que possamos determinar que ajuda é melhor conceder à Ucrânia".
Por sua vez, a chefe da diplomacia destacou a importância de conservar a integridade territorial da Ucrânia e que os laços deste país e a vizinha Rússia sigam sendo fortes.
O vice-ministro de Finanças interino, Yuri Kolobov, afirmou na segunda-feira que Kiev propõe a realização de uma grande conferência internacional de doadores para ajudar a modernizar e reformar a economia ucraniana.
O presidente interino da Ucrânia e chefe do Parlamento, Aleksandr Turchínov, expressou ontem a Ashton a aspiração da Ucrânia de ingressar na UE.
"A continuação do rumo de integração europeia e a concessão de ajuda financeira por parte da UE são importantes fatores que garantem o desenvolvimento estável e democrático da Ucrânia", disse.
Além disso, Ashton se pronunciou a favor de que ambas as partes retomem as negociações para a assinatura de um Acordo de Associação, cuja suspensão foi o detonante dos protestos antigovernamentais que desembocaram três meses depois na cessação do presidente, Viktor Yanukovich.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, questionou ontem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, mas recalcou que "aqueles acordos que são juridicamente vinculativos" serão cumpridos.
Isso poderia incluir o resgate de US$ 15 bilhões ao qual se comprometeu o presidente russo, Vladimir Putin, com Yanukovich em meados de dezembro e do qual Kiev só recebeu US$ 3 bilhões.
Kiev - A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirmou nesta terça-feira que a União Europeia (UE) estuda a possibilidade de conceder à Ucrânia créditos a curto e longo prazo em colaboração com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Estamos em permanente contato com nossos parceiros a fim de encontrar vias para ajudar a Ucrânia a superar os desafios econômicos. Pensamos em conjugar os empréstimos a curto prazo com os créditos a longo", disse Ashton em entrevista coletiva.
Ashton pediu reformas às novas autoridades ucranianas, que cifraram em US$ 35 bilhões a ajuda que necessitam para empreender a reestruturação da economia e também para evitar a quebra a curto prazo.
A diplomata destacou que a UE coopera estreitamente com o FMI para a concessão à Ucrânia de ajuda econômica, embora tenha dito que esse organismo deve tomar uma decisão por sua conta e risco.
Além disso, Ashton expressou sua confiança em que as novas autoridades ucranianas alcancem ajuda de outras fontes, em alusão a outros países e organismos internacionais.
Ashton destacou que a UE conta com vários projetos de investimento neste país, mas que a prioridade é a reforma econômica e a modernização industrial, condições imprescindíveis para a conquista de novos mercados.
Para isso, ressaltou, antes a Ucrânia deve formar um Governo de união nacional que será encarregado de adotar decisões até as eleições presidenciais convocadas para 25 de maio.
Então, Ashton acrescentou que o novo Governo "deve elaborar um plano para a solução dos problemas econômicos, sua discussão com os organismos internacionais e com todos nós para que possamos determinar que ajuda é melhor conceder à Ucrânia".
Por sua vez, a chefe da diplomacia destacou a importância de conservar a integridade territorial da Ucrânia e que os laços deste país e a vizinha Rússia sigam sendo fortes.
O vice-ministro de Finanças interino, Yuri Kolobov, afirmou na segunda-feira que Kiev propõe a realização de uma grande conferência internacional de doadores para ajudar a modernizar e reformar a economia ucraniana.
O presidente interino da Ucrânia e chefe do Parlamento, Aleksandr Turchínov, expressou ontem a Ashton a aspiração da Ucrânia de ingressar na UE.
"A continuação do rumo de integração europeia e a concessão de ajuda financeira por parte da UE são importantes fatores que garantem o desenvolvimento estável e democrático da Ucrânia", disse.
Além disso, Ashton se pronunciou a favor de que ambas as partes retomem as negociações para a assinatura de um Acordo de Associação, cuja suspensão foi o detonante dos protestos antigovernamentais que desembocaram três meses depois na cessação do presidente, Viktor Yanukovich.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, questionou ontem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, mas recalcou que "aqueles acordos que são juridicamente vinculativos" serão cumpridos.
Isso poderia incluir o resgate de US$ 15 bilhões ao qual se comprometeu o presidente russo, Vladimir Putin, com Yanukovich em meados de dezembro e do qual Kiev só recebeu US$ 3 bilhões.