Economia

UE estão monitorando a saúde do MPS e outros bancos italianos, diz fonte

Todos os anos, a Comissão Europeia realiza uma análise dos planos orçamentários e faz recomendações aos governos da União Europeia

Itália: a Comissão Europeia tem analisado a saúde do Banca Monte dei Paschi di Siena e outros bancos italianos (Chris Ratcliffe/Bloomberg/Getty Images)

Itália: a Comissão Europeia tem analisado a saúde do Banca Monte dei Paschi di Siena e outros bancos italianos (Chris Ratcliffe/Bloomberg/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 26 de outubro de 2018 às 11h00.

Roma - A saúde do Banca Monte dei Paschi di Siena e outros bancos italianos tem sido discutida por autoridades da União Europeia durante as reuniões de rotina com autoridades italianas esta semana, disseram duas fontes à Reuters.

"A Comissão Europeia está monitorando de perto o impacto da crescente disparidade entre os rendimentos dos títulos italianos e alemães sobre os bancos italianos", disse uma fonte da Comissão, acrescentando que o banco central da Itália planeja publicar uma avaliação do impacto dos rendimentos.

"Durante a visitas deles à Itália, as autoridades da UE discutiram a situação do MPS e de outros bancos", disse uma fonte do governo italiano.

 

 

Todos os anos, a Comissão realiza uma análise detalhada dos planos orçamentários, reformas macroeconômicas e estruturais de cada país. Em seguida, fornece aos governos da UE recomendações específicas por país para os próximos 12 a 18 meses.

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, alertou na quinta-feira que uma recente venda de títulos do governo italiano deve prejudicar o capital dos bancos italianos, que detêm cerca de 375 bilhões de euros do papel.

Acompanhe tudo sobre:BancosItáliaUnião Europeia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto