Economia

Tudo que está sendo feito em prol do RS não vai alterar trajetória fiscal do país, diz Durigan

Secretário executivo da Fazenda frisou que, sem alterar o arcabouço, as medidas anunciadas são restritas ao Estado

Chuvas no Rio Grande do Sul: estado sofre com enchentes e deslizamentos  (Nelson Almeida/AFP)

Chuvas no Rio Grande do Sul: estado sofre com enchentes e deslizamentos (Nelson Almeida/AFP)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 15 de maio de 2024 às 15h09.

Última atualização em 15 de maio de 2024 às 15h17.

Tudo sobreEnchentes no RS
Saiba mais

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, salientou nesta quarta-feira que o socorro federal ao Rio Grande do Sul usa a licença da Lei de Responsabilidade Fiscal ao uso de crédito extraordinário aprovado pelo Congresso, sem quebrar as regras do novo arcabouço das contas públicas.

Ele adiantou ainda que o apoio ao Rio Grande do Sul, em calamidade pública pelas enchentes sem precedentes, não vai parar na liberação de créditos de R$ 50 bilhões, mais R$ 10 bilhões em investimentos do próprio estado.

"Não podemos medir esforços para ajudar o Rio Grande do Sul", declarou Durigan durante evento do Valor Econômico em Nova York.

Ele frisou que, sem alterar o arcabouço, as medidas anunciadas são restritas ao Estado. "Tivemos cuidado na Fazenda de não quebrar o arcabouço ou a lei. Usamos a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para créditos extraordinários submetidos ao Congresso, especificamente ao Rio Grande do Sul."

O secretário da Fazenda disse que tudo que está sendo feito em prol do Rio Grande do Sul não vai alterar a trajetória fiscal do país.

Ao classificar a situação do estado como uma tragédia nacional, não regional, considerou que o maior acerto do governo foi ter uma reação coordenada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que propôs um decreto de calamidade pública, com o apoio dos presidentes da Câmara e do Senado.

Acompanhe tudo sobre:Rio Grande do SulNovo arcabouço fiscalMinistério da Fazenda

Mais de Economia

Governo envia ao Congresso proposta de orçamento para 2025 com salário mínimo de R$ 1.509

Inflação na zona do euro cai para 2,2% em agosto e aproxima-se da meta do BCE

Governo envia ao Congresso indicação de Galípolo e projetos para aumentar alíquotas da CSLL e da JCP

Lula diz que Galípolo terá autonomia no BC: 'Se ele falar que tem que aumentar juros, ótimo'

Mais na Exame