Economia

Tóquio cai 3,2% com alta do iene e Dubai

Por Hélio Barboza Tóquio - O índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio caiu para uma nova mínima de quatro meses no fechamento desta sexta-feira, com a continuação da alta do iene e o temor de que os desdobramentos dos problemas financeiros em Dubai possam derrubar as bolsas de Nova York hoje. O índice perdeu […]

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2009 às 07h29.

Por Hélio Barboza

Tóquio - O índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio caiu para uma nova mínima de quatro meses no fechamento desta sexta-feira, com a continuação da alta do iene e o temor de que os desdobramentos dos problemas financeiros em Dubai possam derrubar as bolsas de Nova York hoje. O índice perdeu 301,72 pontos, ou 3,2%, e fechou aos 9.081,52 pontos, pouco acima da mínima intraday. O encerramento deprimido foi o maior declínio em pontos desde 17 de agosto e o menor nível de fechamento desde 13 de julho.

A Bolsa teve uma abertura fraca depois que o dólar caiu brevemente para menos de 85 ienes, estabelecendo uma nova mínima de 14 anos diante do iene logo pela manhã. Até o fechamento da Bolsa, a moeda norte-americana era negociada a 86,14 ienes, abaixo dos 86,65 ienes do encerramento de ontem.

O índice Nikkei aprofundou fortemente suas perdas no final da sessão diante do declínio na plataforma Globex do mercado futuro de ações dos EUA. As bolsas de Nova York reabrem hoje para uma sessão mais curta, depois do feriado de ontem pelo Dia de Ação de Graças. "Depois que as ações europeias caíram diante do temor de exposição à dívida de Dubai, a venda de hedge está disparando com o medo de que Wall Street possa enfrentar uma liquidação semelhante", disse o analista Yumi Nishimura, da Daiwa Securities. A Dubai World, maior grupo empresarial da cidade-Estado, pediu aos credores na quarta-feira uma moratória de seis meses. Na semana (encurtada pelo feriado da última segunda-feira no Japão), o Nikkei acumulou queda de 4,4%. No mês, que ainda terá mais um pregão, a perda é de 9,5%. No ano, o índice ainda acumula alta de 2,5%. As informações são da Dow Jones

 

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