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Preço da energia provocou queda no consumo nas residências

Consumo de energia elétrica nas residências caiu 2,9% em julho

Apagaram-se as luzes: consumo de energia elétrica nas residências caiu 2,9% em julho (Thinkstock/DAJ)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 08h23.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que o preço elevado da energia contribuiu para a queda de 2,9% no consumo de energia elétrica em julho, no país, se comparado ao mesmo mês do ano passado, especialmente entre os consumidores residenciais.

“O que houve de diferente nesse mês em relação aos outros é que a indústria estava há algum tempo caindo. Mas a grande diferença foi a queda na residência e, aí, é o efeito do preço, que leva um tempo até aparecer na conta e o consumidor se dar conta. Acho que a gente está  vendo agora o efeito do preço no consumo residencial. O pessoal está economizando”.

Tolmasquim não acredita que será necessário, pelo menos por enquanto, ter uma nova revisão da projeção do crescimento da carga de energia para o ano. A gente espera um pouquinho, vamos dar uma olhada e esperar até o final do ano".

O presidente da EPE participou de um debate no Brazil Windpower, encontro que reunirá até quinta-feira (3), representantes da cadeia produtiva, investidores e especialistas do setor de energia eólica no Centro de Convenções Sul América, no centro do Rio.

Para Tolmasquim, a expectativa da participação da fonte eólica no leilão de energia que vai ocorrer em novembro é a melhor possível. “Vai ser um ótimo leilão para a eólica, porque tem uma oferta muito grande e a gente quer contratar uma quantidade interessante para a entrada em novembro de 2018”, disse.

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“O que houve de diferente nesse mês em relação aos outros é que a indústria estava há algum tempo caindo. Mas a grande diferença foi a queda na residência e, aí, é o efeito do preço, que leva um tempo até aparecer na conta e o consumidor se dar conta. Acho que a gente está  vendo agora o efeito do preço no consumo residencial. O pessoal está economizando”.

Tolmasquim não acredita que será necessário, pelo menos por enquanto, ter uma nova revisão da projeção do crescimento da carga de energia para o ano. A gente espera um pouquinho, vamos dar uma olhada e esperar até o final do ano".

O presidente da EPE participou de um debate no Brazil Windpower, encontro que reunirá até quinta-feira (3), representantes da cadeia produtiva, investidores e especialistas do setor de energia eólica no Centro de Convenções Sul América, no centro do Rio.

Para Tolmasquim, a expectativa da participação da fonte eólica no leilão de energia que vai ocorrer em novembro é a melhor possível. “Vai ser um ótimo leilão para a eólica, porque tem uma oferta muito grande e a gente quer contratar uma quantidade interessante para a entrada em novembro de 2018”, disse.

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