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TIM: possível fusão com Oi só será discutida após recuperação

A costura de uma junção das empresas estava em andamento alguns anos atrás, mas foi interrompida quando a Oi iniciou sua reestruturação

Oi: processo de recuperação visa a equalizar R$ 65 bilhões em dívidas (Facebook/Oi/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de outubro de 2017 às 13h54.

São Paulo - O diretor-presidente da TIM Brasil, Stefano de Angelis, voltou a afirmar nesta quarta-feira, 4, que só analisará uma potencial fusão com a Oi depois que a companhia resolver o seu processo de recuperação judicial, que visa a equalizar R$ 65 bilhões em dívidas.

A costura de uma junção das empresas estava em andamento alguns anos atrás, mas foi interrompida no ano passado, quando a Oi iniciou sua reestruturação.

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"Antes de qualquer ideia ou de qualquer discussão, tem que ser resolvido o tema da recuperação judicial. Temos que entender qual será a forma da recuperação e quais acionistas vão liderar a empresa daqui para frente. Esse é um tema que entendemos que não estará resolvido antes de 2018", disse Angelis, durante entrevista à imprensa.

O executivo evitou opinar se considera positiva a entrada de investidores chineses na Oi. "Resolver o problema da Oi é benéfico para toda a indústria. Ter, hoje, uma grande empresa nessa situação não ajuda, desvia a atenção dos stakeholders. Não vou entrar no tema de um acionista ser melhor do que outro", ponderou.

Ele lembrou ainda que a TIM e a Oi tem parcerias comerciais para compartilhamentos de redes, o que exige da TIM o monitoramento constante da situação. "Temos relacionamento comercial relevante com a Oi, portanto temos a obrigação de entender o que vai acontecer com a empresa", completou.

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